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Primeiros Beneméritos

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Jean-Joseph Pasteur

1791-1865

*Ver a microbiografia de Jean-Joseph Pasteur no grupo Família Nuclear.

O pai de Pasteur foi seu primeiro preceptor. Ele gostaria de ver o filho diretor do Collège d´Arbois.

Tinha poucos amigos, mas eruditos: professores, o médico da cidade (Dr. Dumont – ex-médico militar que se tornou médico do hospital de Arbois) e outros (Debré, 1995, p. 33-34).

Etienne Renaud

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Renaud era um jovem e ardente professor francês que se apegava aos alunos e sabia como diverti-los.

Foi o primeiro professor de Louis Pasteur na escola primária, em 1831, na cidade de Arbois. 

 

Gostava de contar seus atos heroicos durante as campanhas bonapartistas.

Mais tarde, na época das honras e dos discursos, Pasteur sempre citará, com reconhecimento, este docente que ministrou suas primeiras aulas (Debré, 1995, p. 32-33; Garozzo, 1974, p. 29-30).

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Emmanuel Bousson de Mairet

1796-1871

Amigo do pai de Pasteur, Mairet era homem de letras, filósofo e historiador francês. É autor de pelo menos 30 textos, dentre estes, sobre a história de Arbois, batalha de Alésia de Júlio César, escreveu uma tragédia sobre Joana d´Arc, dentre outros.

Foi devido a este erudito local que a família de Pasteur se instalou em Arbois.

Emmanuel foi professor no Collège d´Arbois, mas, vítima de surdez, teve de se aposentar prematuramente.

Torna-se tutor de Louis Pasteur, ajudando-o a progredir consideravelmente, inclusive em retórica, onde amealha vários prêmios (Debré, 1995, p. 34-35; Viñas, 1991, p. 34; Garozzo, 1974, p. 32).

Ref. https://data.bnf.fr/en/12251066/emmanuel_bousson_de_mairet/

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Annales_historiques_et_chronologiques_de

Romanet

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Diretor do Collège d´Arbois, o francês Romanet teve influência decisiva na carreira de Louis Pasteur.

Na época, Louis Pasteur o escuta enaltecer os benefícios da educação e descrever o único lugar que lhe parece digno das capacidades que vê no infante Louis: a École Normale Supérieure (Debré, 1995, p. 35, 39; Viñas, 1991, p. 36; Garozzo, 1974, p. 32-33).

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Barbier

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Amigo do pai de Pasteur, o capitão Barbier provinha de Arbois, na França. Era Oficial da Guarda Municipal de Paris.

Propõe ao pai de Louis ser o correspondente do jovem caso fique decidido que ele prossiga os estudos em Paris.

Barbier fala de uma instituição no Quartier Latin onde se preparam os alunos para as Écoles, dirigida por uma pessoa também do Franco-Condado, o sr. Barbet (Debré, 1995, p. 35-36, 39; Viñas, 1991, p. 36).

Barbet

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Barbet, proveniente de Pagnoz, cidade do Franco-Condado, na França. Era dono do internato onde Louis Pasteur vai, primeiro aos 15 anos com Jules Vercel, e depois aos 17 anos com Cahrles Chappuis, se preparar para o concurso da École Normale Supérieure.

Este senhor cortou pela metade as mensalidades de Pasteur e Jules. Aconselhou os rapazes e explicou o sistema de estudo.

Aos 17 anos, Pasteur é recebido novamente neste internato. Logo, prontificou-se a dar aulas aos rapazes mais atrasados e conseguiu desconto de dois terços no valor da mensalidade. Barbet permitiu, desde que não lecionasse nos horários dedicados aos seus estudos, e assim decidiu-se por fazê-lo todos os dias das 6h às 7h da manhã.

Depois de alguns meses, o Sr. Barbet resolveu isentá-lo de qualquer taxa, por toda sua dedicação e ajuda ao internato (Debré, 1995, p. 36; Viñas, 1991, p. 34, 36; Garozzo, 1974, p. 37, 39).

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Répécaud

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*Mais informações sobre os autores Droz e Pellico podem ser encontradas no grupo Leituras Iniciais.

Répécaud era provedor do Colège de Besançon. Depois da formatura de Louis Pasteur, ofereceu-lhe o cargo de professor suplementar neste mesmo colégio, mas sem remuneração (Garozzo, 1974, p. 47-49).

Louis aceitou a proposta, aos 18 anos, ganhando prática e com o tempo se tornando um dos professores mais queridos do colégio.

Foi nesta época que achou indispensável aperfeiçoar o seu caráter, e algumas obras ajudaram bastante neste período, dentre elas a de Joseph Droz e de Silvio Pellico.

Jean-Marie-Napoléon-Désiré Nisard

1806-1888

*Ver microbiografia de Désiré Nisard no grupo Academia Francesa.

Crítico acadêmico e literato francês. Membro da Academia Francesa (eleito em 1850). Deputado (em 1842) e depois senador (em 1867). Publicou a "Coleção de autores latinos com tradução francesa" com muitos colaboradores, incluindo seus irmãos: Nisard, Auguste (1809-1892) e Nisard, Charles (1808-1889)​.

Désiré Nisard nomeia Pasteur como Diretor de Estudos Científicos da École Normale Supérieure.

Ref. https://data.bnf.fr/en/12052360/desire_nisard/

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