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  • Equipe Extrafísica | Pasteur Brasil

    Voltar para os Grupos Equipe Extrafísica Marco Antônio Ferreira de Almeida 1971- Médico pneumologista e conscienciólogo brasileiro, Marco Almeida n asceu no Rio de Janeiro, RJ, Brasil, em 30 de outubro de 1971. Formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fez residência médica em Pneumologia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), sendo membro da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Fez e specialização em Educação Médica na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), sendo preceptor da residência de Clínica Médica no Hospital Municipal Padre Germano Lauck. Acessou a Conscienciologia em 1991, no Rio de Janeiro, RJ, por meio de Palestra Pública do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC). Voluntário da Conscienciologia desde 2001, nas Instituições Conscienciocêntricas: IIPC, de 2001 a 2002; Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC) em 2003; Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC) desde 2003, sendo coordenador geral de 2015 a 2019. Docente de Conscienciologia desde 2001; consciencioterapeuta desde 2003; tenepessista desde 2004; epicon desde 2017. É radicado em Foz do Iguaçu / PR desde novembro de 2002, sendo voluntário-residente no Campus da Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC), no bairro Cognópolis, desde 08 de janeiro de 2011. Coautor de capítulo de livro: SARA / SDRA (Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo) na obra Emergências Respiratórias, organizada por Eduardo Cesar Faria, publicada no Rio de Janeiro, RJ pela Editora de Publicações Biomédicas (EPUB) em 2002. Títulos de artigos conscienciológicos: Síndrome da Banalização dos Autodiagnósticos; Fundamentos da Consciencioterapia Dessomática; Posturas Grupais visando à Desperticidade; Autoconscienciometria e Infogrupalidade; Autoprofilaxia das Irracionalidades Antiassistenciais; Apriorismose; Miniconscienciograma das Patologias Humanas; Para-Afetividade: Proposição de Técnicas Consciencioterápicas; A Evolução Histórica dos Paradigmas de Saúde. Verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia: Autorremissibilidade Consciencioterápica (2012); Percepção de Auteficácia Consciencioterápica (2013); Síndrome da Banalização do Autodiagnóstico (2013); Parafetividade Terapêutica (2013); Ação Trafaricida (2013); Inteligência Autoconsciencioterápica (2014); Inquietação Aversiva Autocogniciofóbica (2015); Consciencioterapia Metacognitiva (2016); Atendimento consciencioterápico (2017); Antiofensividade Interconsciencial (2018); Ferida Emocional (2019); Superação da Tanatofobia (2020); Traumastenia Consciencial (2020); Interação Coronavírus-Coronochacra (2020); Negacionismo da Autorrealidade (2020); Cicatriz Evolutiva (2020). Tertúlias Matinais: Fisiologia da Autocognição (2017); Alegria: Tonalidades e Sutilezas (2019); Autexposição Interassistencial (2020); Aspectos Autoconsciencioterápicos da Ortodessomaticidade (2023); Expedição Seriexológica Interassistencial (2024). Epicentrismo em Debate: Biparatranse Heurístico (2021); Diligência Assistencial Parapsíquica (2022); P rofilaxia da Iatrogenia Consciencial (2022); Megadesafios Homeostaticológicos do Epicon (2022); Saúde Somática do Epicon (2023); Saúde Energossomática do Epicon (2023); Saúde Psicossomática do Epicon (2023); Saúde Mentalsomática do Epicon (2023); Autocognição Energoterapeuticológica (2023); Saúde Holossomática do Epicon (2024); Síndrome de Cassandra (2024); Expedição Parapsíquica de Desassédio (2024). Ref. https://www.icge.org.br/?page_id=1417 Ref. https://www.conselhodeepicons.org.br/?page_id=651 Ref. Faria, Eduardo Cesar. Emergências Respiratórias. Rio de Janeiro, RJ: EPUB, 2002, p. 97-106. Ref. Vieira, Waldo (org). 500 Verbetógrafos da Enciclopédia da Conscienciologia. Foz do Iguaçu, PR: Editares, 2016, p. 393. Waldo Vieira 1932-2015 Waldo Vieira nasceu em Monte Carmelo, Minas Gerais, em 12 de abril de 1932, filho do dentista Armante Vieira e da professora Aristina Rocha. Pesquisador independente, escritor e professor, graduou-se em Odontologia (1954) e em Medicina (1960), com pós-graduação em Plástica e Cosmética em Tóquio, Japão. Foi o propositor das neociências Projeciologia e Conscienciologia, sistematizadas nos tratados “Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano” (1986) e “700 Experimentos da Conscienciologia” (1994). Sensitivo, ainda na infância iniciou seus estudos sobre as habilidades parapsíquicas (percepção extrassensorial, mediunidade, paranormalidade) e tornou-se, posteriormente, membro das principais instituições internacionais e nacionais de pesquisa do parapsiquismo, a exemplo da SPR – Society for Psychical Research (Londres, Reino Unido), ASPR – American Society for Psychical Research (Nova York, EUA), Associação Brasileira de Parapsicologia (Rio de Janeiro – RJ) e CEAEC – Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (Foz do Iguaçu – PR). O pesquisador escreveu dezenas de livros e centenas de artigos relacionados à pesquisa da consciência, de caráter científico, porém sempre apontando a necessidade de um paradigma que considerasse o fenômeno consciencial (e, portanto, o parapsiquismo humano) para além da matéria ou do cérebro biológico apenas. Antes disso, nas décadas de 1950 e 1960, atuou no Movimento Espírita. A psicografia (escrita mediúnica), manifesta aos 13 anos, foi aperfeiçoada e, já com 23 anos, quando conheceu o famoso médium Chico Xavier, já estava plenamente desenvolvida. Desde o início, o encontro de Vieira e Xavier sinalizava ser promissor: o primeiro livro psicografado em coautoria foi “Evolução em Dois Mundos”, publicado em 1958. No Espiritismo, Vieira psicografou dezenas de obras solo ou em parceria com Chico Xavier, além de várias outras ações assistenciais, como a fundação do centro “Comunhão Espírita Cristã”, na cidade de Uberaba (MG). Em 1966, desliga-se do Movimento Espírita e passa a dedicar-se à pesquisa independente, radicando-se na cidade do Rio de Janeiro. Projetor consciente desde os nove anos, o que equivale a dizer que tinha experiências lúcidas fora do corpo desde o início da década de 1940, tornou-se a referência mundial quando o assunto é Projeciologia, o estudo técnico deste fenômeno, principalmente após a publicação, em 1981, do livro “Projeções da Consciência”, onde propõe publicamente, de maneira inédita, a especialidade. Ainda na década de 80, é um dos fundadores do IIP, atual IIPC – Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia, instituição de educação e pesquisa reconhecida como de utilidade pública federal a partir de 1998 e que completou 27 anos de existência no último mês de janeiro. Em 2000, Vieira muda residência para Foz do Iguaçu e passa a morar no campus do CEAEC. A partir de então, concentrou os esforços pessoais na aglutinação de pesquisadores interessados na expansão dos trabalhos da Conscienciologia na Tríplice Fronteira, visando à instalação do bairro Cognópolis, também conhecido por Bairro do Saber ou Cidade do Conhecimento, de modo semelhante ao que havia feito em Uberaba décadas atrás com o Parque das Américas. O bairro Cognópolis foi oficialmente criado através do Decreto Municipal 18.887, de 20 de maio de 2009. Em 2018, o bairro possui, quatro campus conscienciológicos com laboratórios de autopesquisa e auditórios para cursos e palestras, sete condomínios residenciais, instituições de pesquisa da Conscienciologia (várias delas fundadas pelo próprio Vieira), o Hotel Mabu Interludium Iguassu Convention, além de projetos em construção, a exemplo da Ágora Cognopolita e o Megacentro Cultural Holoteca, projeto arquitetônico assinado por Oscar Niemeyer. Na sustentação destes megaempreendimentos, está o aporte humano de mais de 800 voluntários, que transferiram domicílio para Foz do Iguaçu, afora os iguaçuenses com colaboração diária. Com a vida inteira dedicada à pesquisa, docência, autorado e interassistência, nos últimos meses de vida dedicava-se às minitertúlias conscienciológicas, que aconteciam diariamente no Tertuliarium, no campus do CEAEC, e ao terceiro volume de sua obra “Léxico de Ortopensatas”, que deixou no prelo. Conforme sempre fazia questão de enfatizar, todas as atividades intelectuais que desenvolvia eram inteiramente orientadas pelo Princípio da Descrença, que enuncia que “não se deve acreditar em nada”, pois o mais importante para cada indivíduo é usar o senso crítico, o raciocínio e aprender com as próprias experiências. Waldo Vieira veio a óbito no dia 02 de julho de 2015, em Foz do Iguaçu (PR) depois de sofrer um AVC. Síntese das ponto ações de Waldo Vieira: 23 Livros Conscienciológicos, sendo 7 tratados. 89 Artigos nas Revistas Científicas. 2.220 Verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia. 19 Livros Psicografados no Espiritismo, sendo 13 solo ou em parceria com o médium Chico Xavier e 6 obras atribuídas ao espírito André Luiz. 14.100 Temos do Dicionário de Neologismos da Conscienciologia, termos neológicos e orismológicos. 101 Cursos Idealizados. 2.191 Tertúlias Conscienciológicas realizadas. 822 Minitertúlias no Tertuliarium no período de março de 2013 a junho de 2015 (atividade diária – número aproximado). 116 Círculos Mentaissomáticos realizados. Ref. https://www.icge.org.br/?page_id=3940 Ref. https://www.icge.org.br/?page_id=6820 Ref. Vieira, Waldo (org). 500 Verbetógrafos da Enciclopédia da Conscienciologia. Foz do Iguaçu, PR: Editares, 2016, p. 25-74. Zéfiro Desde a Antiguidade A consciência Zéfiro é o epíteto que identifica, nas dimensões extrafísicas desde a Antiguidade, a paraidentidade intermissiva de Waldo Vieira (1932-2015). Detalhes acerca da trajetória evolutiva de Zéfiro, considerando retrovidas (vidas pretéritas) e períodos intermissivos (entre vidas), podem ser obtidos no livro "Zéfiro: a paraidentidade intermissiva de Waldo Vieira" (Teles, 2014). De acordo com registros de Minitertúlias Conscienciológicas realizadas no Tertuliarium do CEAEC, "A equipex do Zéfiro atuava dando inspiração e segurando a barra no caso do Pasteur: segurança de melhoria do holopensene de onde ele pensava mais, onde a pessoa desenvolvia os melhores pensamentos dela. É o que eles fazem com o Waldo hoje. A melhor coisa que os amparadores podem fazer é melhorar o holopensene de quando a pessoa está fazendo um bom pensamento, isso é o resumo da assistência. Este era o trabalho básico do Zéfiro: dando inspiração e segurando a barra, para não haver excesso, as besteiras da pessoa (ex. pensatas erradas, excessivas, bobeiras, aquelas que mais tarde pode se arrepender). Porque, às vezes, a pessoa pode se entusiasmar com a ideia e aparecer no manuscrito distorcida. O processo dele (Pasteur) não foi só de holopensene, mas também para sossegar o temperamento, ver o neurovegetativo. Ele (Pasteur) levou isso (germes) a sério e conseguiu comprovar. Os castelos não tinham banheiro, era sujeira demais. Muita gente não queria saber disso, pois dá trabalho demais limpar tudo. Ele (Pasteur) começou a raciocinar nisso com clareza, bem claro. Quando se está mexendo com uma coisa nova, se quer saber de tudo" (anotações de Minitertúlia Conscienciológica em 25/09/2013). Nesta mesma Minitertúlia de 25/09/2013, ao ser questionado sobre a holobiografia de Pasteur, Waldo Vieira responde: “Ele é ligado aos nossos processos, é ligado ao Transmentor, é de casa. Tudo é da mesma equipe, ele (Pasteur) e o Littré. É preciso saber onde estão estes foragidos. Semmelweis morreu louco no hospício, porque possivelmente os germes entraram na cabeça dele. É um monte de gente deste jeito. Ampliação da longevidade na Terra, isso está na ficha dele (Pasteur). Naquela época tudo era uma favela, um lixão”. Ref. Teles, Mabel. Zéfiro: a Paraidentidade Intermissiva de Waldo Vieira. Foz do Iguaçu, PR: Editares, 2014. Mais informações: https://www.shopcons.com.br/produto/zefiro-a-paraidentidade-intermissiva-de-waldo-vieira-5874 Mais informações: https://editares.org.br/livro/zefiro-a-paraidentidade-intermissiva-de-waldo-vieira/ Sandro Botticelli, O Nascimento de Vênus (1485). Recorte da parte superior esquerda do quadro, com a representação de Zéfiro (vento oeste). Transmentor De acordo com Teles (2014, p. 154-155), Transmentor "é o evoluciólogo mais atuante no grupo dos intermissivistas da Conscienciologia. É holobiógrafo e especialista em Paragenética, conhecendo profundamente a retrogenética de cada integrante do grupo que orienta. Apresenta mentalidade enciclopédica, multicultural e universalista. Costuma apresentar-se extrafisicamente com paravisual de homem, tipo inglês, dolicocéfalo, de pele clara e cabelos castanhos, quase louro. Usa roupas ocidentais, estilo casual. É sério, austero, com grande força presencial e capacidade de aglutinação interconsciencial, estado geral- mente acompanhado por chusma de consciexes. Na atual existência, apresentou-se a Vieira ainda na infância, em Monte Carmelo, tendo sido trazido pela Serenona Monja. Desde então, tem assistido o pesquisador em distintas conjunturas de vida, sempre visando a maxiproéxis grupal. Quando o pesquisador decidiu mudar residência para Foz do Iguaçu, o Transmentor se prontificou em estar mais presente nos arre dores extrafísicos da Cognópolis, de modo a auxiliar o encaminhamen to do grupo de intermissivistas. Na juventude de Vieira, em Uberaba, auxiliou o então rapaz a posicionar-se perante os colegas de colégio contra os idiotismos culturais e as automimeses dispensáveis da juventude, através da seguinte inspiração extrafísica: isso não é para você. A partir deste dia, Vieira passa a adotar enquanto princípio evolutivo o bordão isso não é para mim, principalmente nos momentos de decisões críticas de destino, onde se faz necessário aplicar a omissão superavitária. No passado, o Transmentor conviveu com Zéfiro ressomado em várias retrovidas, tendo sido inclusive integrante da mesma família nuclear, na posição de irmão. Vieira o considera seu melhor amigo (Amizade Raríssima)". Em registro de Minitertúlia Conscienciológica no dia 25/09/2013, ao ser questionado sobre a holobiografia de Louis Pasteur, Waldo Vieira responde: “Ele é ligado aos nossos processos, é ligado ao Transmentor, é de casa. Tudo é da mesma equipe, ele (Pasteur) e o Littré. É preciso saber onde estão estes foragidos. Semmelweis morreu louco no hospício, porque possivelmente os germes entraram na cabeça dele. É um monte de gente deste jeito. Ampliação da longevidade na Terra, isso está na ficha dele (Pasteur). Naquela época tudo era uma favela, um lixão”. Ref. Teles, Mabel. Zéfiro: a paraidentidade intermissiva de Waldo Vieira. Foz do Iguaçu. PR: Editares, 2014. Mais informações: https://www.icge.org.br/?page_id=1677 Everton Souza dos Santos 1961- Everton Santos nasceu em Porto Alegre, RS, Brasil. Atualmente está radicado na Cognópolis Foz do Iguaçu, PR. Graduado em Arquitetura e Urbanismo. Especialização em Projeto de Arquitetura Habitacional, Expressão Gráfica, Gestão de Recursos Humanos e Dinâmica de Grupos. Arquiteto, Urbanista e Professor Universitário. Acessou a Conscienciologia em 1991, em Porto Alegre, RS, por meio de Palestra Pública do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC). Voluntário da Conscienciologia desde 1994, nas Instituições Conscienciocêntricas: IIPC, de 1994 a 1996; Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC) desde 1996. Docente de Conscienciologia desde 2000; tenepessista desde 1996; epicon desde 2011; assumiu a Desperticidade na 2ª turma do PROAD. Coautor do livro Manual de Verbetografia da Enciclopédia da Conscienciologia (2012). Títulos de artigos conscienciológicos: Criatividade Evolutiva; Inversão Mesológica. Verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia: Criatividade Evolutiva; Edificação Conscienciocêntrica; Assertividade Cosmoética. De acordo com registros de Minitertúlias Conscienciológicas realizadas no Tertuliarium do CEAEC, "A equipex do Zéfiro variou de acordo com o período e o objetivo da assistência que era feita. As modalidades de assistência variam de elemento para elemento. Às vezes vai ter equipex com 10 que atuam na mesma linha de assistencialidade, mas nem sempre é assim. A temporada que teve mais gente foi da época do Everton” (anotações de Minitertúlia Conscienciológica em 16/10/2014). Ainda de acordo com registros da fala de Waldo Vieira em Minitertúlia, “Everton auxiliou a personalidade de Littré e Pasteur. O ponto principal de ajuda é no paracérebro, o processo de interlocução, de comunicação, de transmissão do pensamento” (anotações de Minitertúlia Conscienciológica em 24/09/2013). Ref. https://www.conselhodeepicons.org.br/?page_id=556 Ref. Vieira, Waldo (org). 500 Verbetógrafos da Enciclopédia da Conscienciologia. Foz do Iguaçu, PR: Editares, 2016, p. 221. Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier) 1910-2002 Médium brasileiro nascido em Pedro Leopoldo / MG no dia 02 de abril de 1910. Chico Xavier era filho do operário João Cândido Xavier e da lavadeira Maria João de Deus, que morreu quando ele tinha apenas cinco anos. Chico e seus oito irmãos tiveram que ser distribuídos por vários familiares e amigos. Quando estava com nove anos, seu pai casou-se novamente, com dona Cidália, que fez questão de reunir todos os filhos do primeiro casamento do esposo e ainda lhe deu mais cinco filhos. Chico frequentava a escola primária pública pela manhã e depois trabalhava numa indústria de fiação e tecelagem, mal tendo aprendido a ler e a escrever. Depois foi empregado como caixeiro numa loja e, mais tarde, como ajudante de cozinha. Em 1933 o dr. Rômulo Joviano, administrador da Fazenda Modelo do Ministério da Agricultura em Pedro Leopoldo, ofereceu a Chico um emprego modesto. A carreira de funcionário público foi até a década de 1950, quando Chico Xavier se aposentou por invalidez, na função de escrevente datilógrafo, devido a uma doença nos olhos. Mudou-se então para Uberaba, a conselho médico, onde permaneceu até a sua morte. A mediunidade de Chico Xavier manifestou-se aos quatro anos de idade, pela clarividência e clariaudiência. Incompreendido pelo pai, ao se queixar das vozes que o atormentavam, foi repreendido e levado aos cuidados de um padre. Aos 17 anos, no grupo espírita Luiz Gonzaga, desenvolveu a psicografia. Foi nessa época que se desligou da Igreja Católica (onde não encontrava explicação para os fenômenos que se manifestavam nele) e procurou seguir os preceitos do espiritismo. Psicografou poemas de famosos escritores falecidos: Artur Azevedo, Olavo Bilac, Castro Alves, António Nobre, João de Deus e outros. A nove de julho de 1932, publicou "Parnaso De Além-Túmulo", uma coletânea de 259 poesias, ditadas por 56 poetas mortos. Durante a vida, Chico recebeu mais de mil entidades espirituais, entre eles Emmanuel, que foi o seu protetor espiritual e manifestou-se pela primeira vez em 1931, acompanhado-o desde então. Entre as muitas dezenas de obras mediúnicas de Emmanuel, destacam-se "Há 2 mil Anos", "50 Anos Depois", "Ave, Cristo", "Renúncia" e "Paulo e Estevão". Em 1943, uma nova entidade espiritual assinaria algumas de suas mensagens, com o nome André Luiz. Esses relatos começam com o livro "Nosso Lar". Chico Xavier se considerava humildemente apenas uma ponte entre o mundo material e o espiritual. Todos os seus direitos autorais foram cedidos a instituições espíritas e de solidariedade social. O médium atendeu, no seu centro em Uberaba, multidões de pessoas que chegavam de todas as partes do Brasil e do exterior para ouvir conselhos, receber tratamentos e conforto espiritual. Em 1981, foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Morreu em 2002 aos 92 anos. Especificamente no livro "Libertação" psicografado por Chico Xavier, pelo espírito André Luiz, pode-se ler: "Pasteur, o cientista, defende a saúde do corpo humano, devotando-se, abnegado, ao combate silencioso contra a selva microbiana: todavia, não pode evitar que seus contemporâneos se destruam reciprocamente em disputas incompreensíveis e cruéis" ( Xavier, 2010, p. 15-16). Ref. https://educacao.uol.com.br/biografias/chico-xavier.htm Ref. Xavier, Francisco Cândido. Libertação. Rio de Janeiro, RJ: Federação Espírita Brasileira, 2010, p. 15-16. Ref. Campetti Sobrinho, Geraldo. A Vida no Mundo Espiritual: estudo da obra de André Luiz. Brasília, DF: FEB, 2018, p. 18, 181, 478. Mais informações: Hirsch, Daniela. 12 Grandes Médiuns Brasileiros: conheça a história de personalidades que viveram com a missão de fazer o bem e de divulgar a doutrina espírita. Rio de Janeiro, RJ: HarperCollins Brasil, 2016, p. 69-85. André Luiz André Luiz é o nome atribuído por Francisco Cândido Xavier à consciência extrafísica que ditou diversos textos psicografados. Segundo Chico Xavier, André Luiz se apresentou informando que escreveriam alguns livros juntos. "Desde o início, o encontro de Vieira e Xavier sinalizava ser promissor, principalmente quando descobriram que ambos recebiam mensagens de espírito em comum: a consciex Carlos Chagas, acostumada a assinar os textos psicografados com o nome André Luiz" ( Teles, 2014, p. 76). Na obra "Libertação", ditada por André Luiz e psicografada por Francisco Cândido Xavier, há menção à Pasteur: "Pasteur, o cientista, defende a saúde do corpo humano, devotando-se, abnegado, ao combate silencioso contra a selva microbiana: todavia, não pode evitar que seus contemporâneos se destruam reciprocamente em disputas incompreensíveis e cruéis" (Xavier, 2010, p. 15-16). Ref. Teles, Mabel. Zéfiro: a paraidentidade intermissiva de Waldo Vieira. Foz do Iguaçu. PR: Editares, 2014. Ref. Xavier, Francisco Cândido. Libertação. Rio de Janeiro, RJ: Federação Espírita Brasileira, 2010. Mais informações: https://super.abril.com.br/historia/quem-foi-o-espirito-andre-luiz/ Análise dos Grupos

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    Louis Pasteur Vida e obra do cientista e seus contemporâneos Biografia resumida Conheça a trajetória de vida do cientista Em 27 de dezembro de 1822 nasce Louis Pasteur. A cidade natal, Dole, no Jura, surgiu no século XI, às margens do rio Doubs, na região de Bourgogne-Franche-Comté, no leste da França. Pasteur nasceu em família modesta. O pai, Jean-Joseph Pasteur, era curtidor e a mãe, Jeanne-Etienette Roqui, provinha de família de jardineiros. Continue lendo Principais Descobertas O cientista em ação Cristalografia Primeiras descobertas Fermentação Início da microbiologia científica Teoria dos Germes Extensão do método experimental Imunologia Estabelecimento da vacinação "No campo da experimentação, o acaso favorece as mentes preparadas". "A grandeza dos atos humanos mede-se pela intenção de que se originam". Louis Pasteur Louis Pasteur Mais Citações Instagram @PasteurBrasil

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    Voltar para os Grupos Instituto Pasteur Edmond Jurien de la Gravière 1812-1892 Natural de Brest, França, Edmond Gravière exerceu grandes comandos marítimos, foi vice-almirante em 1862 e ajudante-de-ordens de Napoleão III em 1864; em 1871, diretor de mapas e plantas do Ministério da Marinha; nomeado Grã-Cruz da Legião de Honra em 1876. Colaborador da Revue des Deux Mondes, publicou trabalhos na marinha e foi nomeado membro da Académie des Sciences em 1866 e da Academia Francesa (eleito em 1888). Gravière exerceu grandes comandos marítimos, foi vice-almirante em 1862 e ajudante-de-ordens de Napoleão III em 1864; em 1871, diretor de mapas e plantas do Ministério da Marinha; nomeado Grã-Cruz da Legião de Honra em 1876. Colaborador da Revue des Deux Mondes, publicou trabalhos na marinha e foi nomeado membro da Académie des Sciences em 1866. Eleito para a Académie Française em 26 de janeiro de 1888 para substituir o Barão Charles de Viel-Castel, foi recebido por Charles de Mazade em 24 de janeiro de 1889. Pasteur recusa o dinheiro do estado e da cidade de Paris para ter a certeza de o Instituto Pasteur ser independente. Para financiar este projeto, uma subscrição é aberta e um comitê é criado, dirigido por Edmond Jurien de La Gravière. "O almirante Jurien de la Gravière, que preside a sessão, levanta-se e felicita o cientista, não mais em nome da Academia, ele diz, mas em nome da humanidade inteira" (Debré, 1995, p. 513-514). Ref. https://data.bnf.fr/fr/12137851/edmond_jurien_de_la_graviere/ Ref. http://www.academie-francaise.fr/les-immortels/edmond-jurien-de-la-graviere Léonel-Antoine Mouchet de Battefort Laubespin 1810-1896 O Conde Léonel de Laubespin era natural da mesma região da França que Pasteur. Foi Senador de Nièvre (1888-1896), Cavaleiro da Legião de Honra. Laubespin, político e filantropo do Jura, destina espontaneamente 40.000 francos ao Instituto Pasteur. Ele havia perdido seu único filho na infância. Queria mostrar seu apoio a Pasteur, quem ele admirou, nos últimos anos de sua vida ( Lima; Marchand, 2005, p. 41; Debré, 1995, p. 513 ). A cerimônia de inauguração foi realizada na biblioteca do Instituto Pasteur, que havia sido transformada em sala de recepção para a ocasião, completa com um pódio cercado por bustos de mármore dos principais doadores. Na sala dos principais doadores, lado a lado, estão Dom Pedro do Brasil e a senhora Boucicaut, o barão Rothschild e o czar da Rússia, sem esquecer aquele que foi o primeiro benfeitor do Instituto, o conde de Laubespin (Debré, 1995, p. 520). Ref. https://data.bnf.fr/de/17050670/leonel_de_laubespin/ Ref. https://www.pasteur.fr/en/research-journal/news/130-years-ago-institut-pasteur-opened-its-doors-first-time Ref. Marchand, Marie-Hélène. The Story of the Pasteur Institute and Its Contributions to Global Health. 2018, p. 16-18. Dom Pedro II 1825-1891 *Ver a microbiografia de Dom Pedro II no grupo Políticos. O imperador brasileiro ajudou na fundação do Instituto Pasteur. Anos antes, em uma reunião da Académie des Sciences, Dom Pedro II manifestou preocupação com a febre amarela no Brasil. Em busca de entender as causas da doença, iniciou contato com Louis Pasteur. Do interesse científico nasceu uma admiração, que o levou a subscrever e financiar a inauguração da entidade, que foi pioneira no mundo na pesquisa de doenças infecciosas. O Imperador Dom Pedro II doa 1.000 francos (Debré, 1995, p. 514; ; Lima; Marchand, 2005, p. 41-42 ). A cerimônia de inauguração foi realizada na biblioteca do Instituto Pasteur, que havia sido transformada em sala de recepção para a ocasião, completa com um pódio cercado por bustos de mármore dos principais doadores. Na sala dos principais doadores, lado a lado, estão Dom Pedro do Brasil e a senhora Boucicaut, o barão Rothschild e o czar da Rússia, sem esquecer aquele que foi o primeiro benfeitor do Instituto, o conde de Laubespin (Debré, 1995, p. 520). Ref. https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Historia/noticia/2020/09/como-dom-pedro-ii-ajudou-desenvolver-ciencia-no-brasil-e-no-mundo.html Ref. https://www.pasteur.fr/en/research-journal/news/130-years-ago-institut-pasteur-opened-its-doors-first-time Alexander III 1845-1894 Imperador da Rússia de 1881 a 1894. Alexander III foi oponente do governo representativo e defensor do nacionalismo russo. Ele adotou programas, baseados nos conceitos de ortodoxia, autocracia e narodnost (uma crença no povo russo), que incluíam a russificação das minorias nacionais no Império Russo, bem como a perseguição aos grupos religiosos não ortodoxos. Alexander III, czar da Rússia, natural de São Petersburgo, doa quase 98.000 francos para a criação do Instituto (Debré, 1995, p. 514; Lima; Marchand, 2005, p. 41-42). A cerimônia de inauguração foi realizada na biblioteca do Instituto Pasteur, que havia sido transformada em sala de recepção para a ocasião, completa com um pódio cercado por bustos de mármore dos principais doadores. Na sala dos principais doadores, lado a lado, estão Dom Pedro do Brasil e a senhora Boucicaut, o barão Rothschild e o czar da Rússia, sem esquecer aquele que foi o primeiro benfeitor do Instituto, o conde de Laubespin (Debré, 1995, p. 520). Ref. https://www.britannica.com/biography/Alexander-III-emperor-of-Russia Ref. https://www.pasteur.fr/en/research-journal/news/130-years-ago-institut-pasteur-opened-its-doors-first-time Mais informações: https://www.alexanderpalace.org/palace/alexbio.php Mais informações: https://www.newworldencyclopedia.org/entry/Alexander_III_of_Russia Marguerite Boucicaut 1816-1887 Empresária e benfeitora francesa. Proprietária do Bon Marché. Madame Boucicaut participou da criação e prosperidade da primeira loja de departamentos, Au Bon Marché , em Paris. Ela se tornou uma filantropa mais tarde na vida. Para juntar a quantia necessária, muitas vezes Pasteur vai pessoalmente de porta em porta. Uma delas é a da Madame Boucicaut. Pasteur se surpreende com a doação da quantia de 250.000 de francos (Lima; Marchand, 2005, p. 41-42). A cerimônia de inauguração foi realizada na biblioteca do Instituto Pasteur, que havia sido transformada em sala de recepção para a ocasião, completa com um pódio cercado por bustos de mármore dos principais doadores. Na sala dos principais doadores, lado a lado, estão Dom Pedro do Brasil e a senhora Boucicaut, o barão Rothschild e o czar da Rússia, sem esquecer aquele que foi o primeiro benfeitor do Instituto, o conde de Laubespin (Debré, 1995, p. 520). Ref. https://data.bnf.fr/fr/12459891/marguerite_boucicaut/ Ref. https://www.pasteur.fr/en/research-journal/news/130-years-ago-institut-pasteur-opened-its-doors-first-time Alphonse James de Rothschild 1827-1905 Alphonse James Rothschild foi um financista francês, filantropo, membro da família de banqueiros Rothschild da França. Rothschild contribui para o Instituto Pasteur. A cerimônia de inauguração foi realizada na biblioteca do Instituto Pasteur, que havia sido transformada em sala de recepção para a ocasião, completa com um pódio cercado por bustos de mármore dos principais doadores. Na sala dos principais doadores, lado a lado, estão Dom Pedro do Brasil e a senhora Boucicaut, o barão Rothschild e o czar da Rússia, sem esquecer aquele que foi o primeiro benfeitor do Instituto, o conde de Laubespin (Debré, 1995, p. 520). Ref. https://www.pasteur.fr/en/research-journal/news/130-years-ago-institut-pasteur-opened-its-doors-first-time Mais informações: https://family.rothschildarchive.org/people/47-mayer-alphonse-alphonse-de-rothschild-1827-1905 Cécile Furtado-Heine 1821-1896 Filantropa francesa. Mlle Cécile Charlotte Furtado era filha de Elie Furtado, o rabino-chefe de Bayonne, e Rose Fould, filha de Beer Léon Fould, banqueiro e prefeito de Rocquencourt. Casou-se em 1838 com Charles Heine (1810-1865), descendente de uma rica dinastia de banqueiros e primo-irmão do poeta Heinrich (Henri) Heine (1797-1856). Mme Furtado-Heine era conhecida principalmente por sua filantropia nas áreas da medicina, educação e religião. Durante a guerra franco-prussiana de 1870-71, ela apoiou a Cruz Vermelha e os serviços de ambulância; e em 1895 ela deixou sua villa em Nice como um hospital e sanatório para soldados feridos e convalescentes. Em 1884, ela fundou e doou um orfanato no 14º Arrondissement na rua, que foi renomeado Rue Furtado-Heine em sua homenagem após sua morte, bem como estabelecimentos infantis semelhantes em Bayone e Montrouge. Ela foi uma doadora generosa para o Instituto Pasteur, e seu busto comemorativo ainda adorna os corredores do Instituto. Mme Furtado-Heine também contribuiu generosamente para numerosas instituições de caridade judaicas e organizações benevolentes; e apoiou financeiramente a construção de novas sinagogas na França e na Bélgica. Seus esforços de caridade e filantropia foram reconhecidos pelo Governo da França e, em 1896, ela se tornou a oficial da Legião de Honra, uma distinção muito rara para uma mulher no século XIX. A cerimônia de inauguração foi realizada na biblioteca do Instituto Pasteur, que havia sido transformada em sala de recepção para a ocasião, completa com um pódio cercado por bustos de mármore dos principais doadores. Ref. https://franzxaverwinterhalter.wordpress.com/2013/04/06/cecile-furtado-heine-biographical-note/ Ref. https://www.pasteur.fr/en/research-journal/news/130-years-ago-institut-pasteur-opened-its-doors-first-time Jules Lebaudy 1826-1892 Francesa. Proprietária de grande número de edifícios. A família Lebaudy inclui um grupo de personalidades francesas que construíram uma grande fortuna no refino de açúcar no século XIX, o que teve repercussões no mundo das finanças e da política entre 1860 e 1950. A sociedade civil "Groupe des maisons ouvrières" foi fundada em 31 de outubro de 1899 e reconhecida como fundação de utilidade pública em 22 de março de 1906. Objetivo: fornecer moradias populares em Paris e nos subúrbios. 1170 unidades habitacionais foram construídas até 1913, tornando o Groupe des Maisons Ouvrières (GMO) o principal construtor de habitação social antes da guerra. Alguns anos depois, pouco antes da morte de Pasteur, a senhora Jules Lebaudy se oferece para comprar as propriedades de frente ao Instituto Pasteur para criar um hospital, onde Albert Calmette organizará uma unidade para tuberculose (Debré, 1995, p. 520). Ref. https://data.bnf.fr/fr/12323022/fondation_de_madame_jules_lebaudy/ Ref. https://phototheque.pasteur.fr/birt_viewer/run?__format=pdf&__report=reports/orphea/f_getmetadata.rptdesign&__resourceFolder=https://phototheque.pasteur.fr/birt_viewer/ressources/orphea/&Title=Madame+Lebaudy&__locale=fr_FR&gw_url=https://phototheque.pasteur.fr/dotgateway/index.pgi&callfrom=frontoffice&function=f_getmetadata&cache_ref=28109b750afb71c95a252b4951b1ca38&function1=f_getassetsurl&cache_ref1=9d79eed5a812a5715f835f9076265316&logo_file=https://phototheque.pasteur.fr/images/header-logo.png Mais informações: https://www.fondationlebaudy.fr/ Clara de Hirsh 1833-1899 Baronesa belga. Quando jovem, a Baronesa Clara de Hirsch (nascida Bischoffsheim, nascida na Antuérpia, 13 de junho de 1833; faleceu em Paris em 1 de abril de 1899) auxiliou seu pai em seu trabalho, tornando-se conhecedora de negócios, legislativos e assuntos filantrópicos. Após seu casamento com o Barão Maurice de Hirsch em 1855, ela guiou seus interesses para a filantropia e, especificamente, para ajudar os pobres, perseguidos e oprimidos de seus correligionários. Designada como sua única administradora, ela distribuiu quinze milhões de dólares em caridade para organizações ao redor do mundo após sua morte. A Baronesa Clara de Hirsh também doou quantias para a construção de um prédio destinado aos laboratórios de química (Lima; Marchand, 2005, p. 43). Quando Duclaux sucede a Pasteur no Instituto Pasteur, empreende a construção de um prédio destinado aos laboratórios de química, graças aos donativos da baronesa Hirsh (Debré, 1995, p. 520). Ref. https://jwa.org/encyclopedia/article/clara-de-hirsch-home-for-working-girls Bessie Wallis Warfield 1896-1986 Socialite americana que se tornou a esposa do Príncipe Edward, duque de Windsor (Eduardo VIII), após este último ter abdicado do trono britânico para se casar com ela. Em 1986, a Duquesa de Windsor, casada com o rei Eduardo VIII (Inglaterra – que renunciou ao trono), designou o Instituto Pasteur como seu herdeiro universal, reservando numerosas doações para seus empregados e diversas associações (Lima; Marchand, 2005, p. 43-44). Ref. https://www.britannica.com/biography/Wallis-Simpson Mais informações: https://www.biography.com/personality/wallis-simpson Daniel Iffla "Osiris" 1825-1907 Financista e filantropo francês. Pseudônimo de Daniel Iffla, alterado para Iffla-Osiris por decreto de 1861. Conhecido apenas pelo nome de Osíris. Daniel Iffla-Osiris nasceu em Bordeaux em 1825 em uma família judia local; seu avô se ofereceu para as forças armadas em 1791 e, depois de ter lutado como segundo-tenente nos Alpes e no cerco de Toulon, serviu com distinção nos Pireneus orientais durante a Batalha de Boulou. Osris era grande admirador de Pasteur, e doou todos os seus bens ao Instituto Pasteur, aproximadamente 80 milhões de euros. Esta doação permitiu ao Instituto Pasteur funcionar durante várias décadas e ampliar a área de seu terreno ( Lima; Marchand, 2005, p. 43-44 ). Foi um dos maiores filantropos do século XIX. Ao morrer em 1907, ele deixou para trás o maior legado já recebido pelo Instituto Pasteur. O pagamento do legado, o maior da história do Instituto Pasteur, representando um total de 36 milhões de francos ouro, foi supervisionado pelos executores, entre eles o ex-presidente francês Émile Loubet. Converter o valor na moeda moderna é um exercício hipotético, mas podemos estimar que equivale a aproximadamente € 130 milhões. Ele explicou em seu testamento: "Sempre tive um grande desejo de promover descobertas científicas que pudessem ajudar a aliviar o sofrimento dos outros, e por meio deste lego meu legado universal e responsabilidade por sua execução à memória do grande Pasteur, um dos mais maravilhosos e dignos representantes de meu país". A praça conhecida como "Place Daniel Iffla-Osiris", na junção do boulevard Haussmann com o boulevard des Italiens em Paris, foi inaugurada oficialmente em 27 de junho de 2018 em Paris. Ref. https://data.bnf.fr/fr/12558050/osiris/ Ref. https://www.pasteur.fr/en/research-journal/news/daniel-iffla-osiris-great-19th-century-philanthropist-and-institut-pasteur-s-most-generous-donor Mais informações: https://www.bordeaux.fr/p131210/daniel-iffla-dit-osiris Paola Marchetti ? A utora italiana de peças de teatro de sucesso para a televisão italiana. "Por gostar muito da França, onde se tratou, fez do Instituto Pasteur seu herdeiro universal e legou-lhe toda sua fortuna, de 50 milhões de francos, composta essencialmente de apartamentos em Roma. Como reconhecimento, e em sua homenagem, várias peças escritas por Paola Marchetti foram representadas por ocasião do Ano Pasteur (em 1995) em Roma e em Nápoles, mas também em Praga, Nova York, Buenos Aires e Sydney, cidades onde vivem importantes colônias italianas" ((Lima; Marchand, 2005, p. 45). Mais informações: http://www1.adnkronos.com/Archivio/AdnAgenzia/1994/12/16/Spettacolo/TEATRO-OMAGGIO-A-PAOLA-MARCHETTI_163000.php Félicien Brébant 1843-1907 Arquiteto francês. Félicien Brébant foi o arquiteto do Instituto Pasteur e recusou qualquer remuneração pelo seu trabalho (Debré, 1995, p. 523). Endereço aproximado de coordenadas GPS (latitude e longitude): 25 Rue du Docteur Roux 75015 Paris. Elementos protegidos: Os 1900 edifícios compreendendo nomeadamente o edifício da Direcção e os do hospital com estufa (cad. 15:02 CI 6): registo por decreto de 13 de Novembro de 1981 - O edifício de 1888, na sua totalidade, incluindo a cripta, a biblioteca e o museu (cad. 15:02 CJ 1): classificação por decreto de 13 de novembro de 1981. História: Estabelecimento de saúde construído em 1888 pelo arquiteto Félicien Brébant, financiado por uma assinatura pública inaugurada em 1886 após a descoberta da vacina por Louis Pasteur. O estudioso, falecido em 1895, está sepultado na cripta de uma capela funerária construída em 1895 pelo arquiteto Charles Girault e decorada com mosaicos de Luc-Olivier Merson. Em 1900, graças às doações da Baronesa Hirsch e Madame Lebaudy, novos edifícios foram erguidos: os escritórios da administração, uma estufa e um hospital, devido ao arquiteto M. -F. Martin, com leitos para 90 pacientes. Desde 1936, o apartamento de Pasteur e seu laboratório abrigam um museu. Períodos de construção: Século XIX, século XX. Arquiteto ou gerente de projeto: Brebant Félicien (arquiteto), Girault Charles (arquiteto), Merson Luc-Olivier (mosaicista), Martin M. -F. (arquiteto). Ref. https://monumentum.fr/institut-pasteur-pa00086655.html Ref. https://www.pop.culture.gouv.fr/notice/merimee/PA00086655 Ref. http://www.calames.abes.fr/pub/#details?id=Calames-2019181615482912 Marie Corelli (Mary Mackay) 1855-1924 Escritora inglesa de best-sellers. Corelli foi uma das mais bem sucedidas escritoras de sua geração, tendo vendido mais livros do que alguns de seus contemporâneos, como Arthur Conan Doyle, H. G. Wells e Rudyard Kipling. Seu primeiro livro, A Romance of Two Worlds (1886), tratou da experiência psíquica - um tema em muitos de seus romances posteriores. Seu primeiro grande sucesso foi Barrabás: Um Sonho da Tragédia do Mundo (1893), em que seu tratamento da Crucificação foi projetado para apelar ao gosto popular. The Sorrows of Satan (1895), também baseado em um tratamento melodramático de um tema religioso, teve uma voga ainda mais ampla. Ao longo de sua carreira de imenso sucesso, ela foi acusada de sentimentalismo e mau gosto. Mais tarde na vida, ela desempenhou um papel às vezes controverso nos esforços para preservar edifícios históricos em Stratford-upon-Avon. Marie Corelli, pseudônimo de Mary Mackay, em seu romance The Treasure of Heaven , refere: "Há um professor culto no Instituto Pasteur que declara que todos devemos viver até os cento e quarenta anos. Se ele estiver certo, você ainda é bastante jovem (p. 14)". Ref. https://www.gutenberg.org/files/18449/18449-h/18449-h.htm#CHAPTER_II) Ref. https://www.britannica.com/biography/Marie-Corelli Florence Nightingale 1820-1910 Florence Nightingale, conhecida como Lady with the Lamp, nasceu em Florença, Itália. Foi uma destacada enfermeira britânica, fundadora da enfermagem moderna. Criou a primeira Escola de Enfermagem da Inglaterra no Hospital Saint Thomas, em Londres. Recebeu a Ordem do Mérito, em 1901, durante a Era Vitoriana. Muitas vezes foi dito que Florence Nightingale se recusou a aceitar a "teoria dos germes", muito depois da descoberta de que as doenças são disseminadas por microorganismos, ou que alternativamente ela era "inconsistente" em sua atitude para com os germes. Após examinar objetivamente as evidências, o autor Hugh Small em seu livro Florence Nightingale, Avenging Angel mostra pela primeira vez que essas acusações contra Florence Nightingale não têm base em fatos. Repetidamente, em suas cartas e escritos, Nightingale estabelece a lei sobre esterilização de equipamentos usados em hospitais para matar germes. Uma versão comum do mito afirma que Nightingale "nunca" aceitou a teoria dos germes até sua morte em 1910. O suporte mais explícito e de alto nível que Nightingale deu à teoria dos germes foi em um capítulo escrito no final da década de 1870 para o Quain's Medical Dictionary, publicado pela primeira vez em 1882. Nightingale recomenda especificamente o uso de precauções anti-sépticas (o uso de produtos químicos contra os germes) . “Ter sempre refrigerante clorado para o enfermeiro lavar as mãos, principalmente depois de curar ou cuidar de um caso suspeito. Pode destruir os germes à custa da cutícula, mas se tirar a cutícula, deve fazer mal para os germes”. Quando ela começou a ouvir sobre os métodos assépticos (excluindo germes em vez de matá-los com produtos químicos), que estavam tornando os métodos anti-sépticos obsoletos, ela se tornou uma grande entusiasta da assepsia. Ellen Ekblom, Irmã Cirúrgica Chefe do Hospital Cirúrgico Helsingfors, na Finlândia, contou a Nightingale em 1896 sobre os métodos assépticos usados naquele hospital, incluindo a fervura de cotonetes em papel absorvente que a enfermeira abriu sem tocar no cotonete, aquecendo cateteres a 120 graus, etc. Nightingale disse "Eu gostaria de ter sabido disso quando escrevemos para Quain". Em Quain, ela recomendou desinfetar cateteres com anti-séptico, usando ácido carbólico. Ref. http://www.florence-nightingale-avenging-angel.co.uk/Germs.htm Alguns dos críticos de Lister argumentaram que boa higiene e limpeza eram tudo o que era necessário para controlar a infecção, e que o elaborado sistema anti-sepsia de Lister era simplesmente outra forma de saneamento. Lister respondeu produzindo evidências estatísticas de suas enfermarias na enfermaria de Glasgow para demonstrar a eficácia do sistema de antissepsia, mas seus dados eram limitados e não conseguiram convencer muitos de seus críticos. A maioria dos cirurgiões preferia esperar até que houvesse evidências mais fortes para a teoria do germe e a antissepsia antes de se comprometer. Mas uma pessoa que convenceu os administradores do hospital sobre a importância da prevenção de infecções hospitalares foi Florence Nightingale. Ela usou evidências estatísticas com base nos dados que reuniu em hospitais de hospitais militares durante a Guerra da Crimeia para demonstrar que as infecções, e não os ferimentos de guerra, eram as maiores causas de morte de soldados em hospitais do exército. Quando Nightingale retornou à Grã-Bretanha, ela colaborou com o epidemiologista William Farr na preparação de estatísticas hospitalares para seu livro Notes on Hospitals (1859). Como muitos médicos da época, Nightingale acreditava na visão tradicional de que os miasmas (ar ruim), e não os germes, propagam a infecção. Sua campanha foi baseada em evidências empíricas ao invés de provas científicas. No entanto, sua campanha para limpar hospitais melhorou os padrões de cuidado e higiene e resultou em menos mortes por infecção. Ela também montou uma escola de treinamento em Londres, onde enfermeiras eram instruídas sobre os princípios da boa higiene. Ref. https://www.sciencemuseum.org.uk/objects-and-stories/medicine/hospital-infection) Ref. Florence Nightingale - Royal Statistical Society - https://rss.onlinelibrary.wiley.com Nightingale de fato mudou para a teoria dos germes em 1884 ou 1885, embora continuasse a enfatizar a prevenção por meio de medidas rigorosas de limpeza e 'assepsia' em vez de 'antissepsia'. O que a convenceu foi a demonstração de Robert Koch em 1883 do bacilo da cólera como a causa da cólera. Mais informações: https://www.britannica.com/biography/Florence-Nightingale Ref. https://cwfn.uoguelph.ca/short-papers-excerpts/nightingale-100-years-on Mary Fairfax Grieg Somerville 1780-1872 Escritora e divulgadora científica, matemática e astrônoma inglesa. Mary Somerville foi estudante voraz e autodidata, defensora da educação das mulheres e do sufrágio feminino, contrariando os valores da família e da época. Em 1816, mudou-se para Londres, onde manteve contato com importantes cientistas e matemáticos. Em 1827, apresentou o paper “As propriedades magnéticas dos raios violetas do espectro solar para a Royal Society. Traduziu para o inglês a obra Traité Mécanique Céleste (Tratado de Mecânica Celeste) de Pierre Simon Laplace (1749–1827) e popularizou a sua edição (1831) sob o título The Mechanism of the Heavens (O Mecanismo dos Céus). Em 1834, publicou The Connection of the Physical Sciences (A Conexão das Ciências Físicas). Em 1835, foi eleita, junto com Caroline Herschel, membro honorário da Sociedade Real Astronômica, sendo as primeiras mulheres a receberem tal distinção. Em 1848, publicou Physical Geography (Geografia Física - 1848), utilizado como livro didático nas escolas e universidades até início do século XX. Em 1869, publicou Molecular and Microscopic Science (Ciência Molecular e Microscópica) aos 89 anos de idade. Nesse mesmo ano, completou a autobiografia, da qual partes foram publicadas postumamente por sua filha Martha (Lavor, 2015, p. 252). Em sua obra "On Molecular and Microscope Science", Mary Somerville se refere às pesquisas de Pasteur, cujos trechos são indicados a seguir, em tradução livre: "Os fermentos podem ser formados no mosto da cerveja, nas soluções de uva e cana-de-açúcar, no suco de groselhas, groselhas, etc., por meio dos esporos submersos do Uredines segetum e Rosæ, de Ascophora elegans, Mucor Mucedo, Periconia hyalina e outros. Há trocas ativas acontecendo continuamente entre o conteúdo do glóbulos de fermentos e do líquido exterior, portanto, uma ação química contínua. Os experimentos de M. Pasteur sobre a nutrição dos Mucedines coincidem com o observações de outros em mostrar que essas plantas são a origem de toda fermentação apropriadamente assim chamado" (Somerville, Mary. On Molecular and Microscope Science, volume the fist, p. 150). "M. Pasteur, Diretor da Escola Normal de Paris, em uma série de palestras publicadas em o ‘Comptes Rendus’, não só provou que a atmosfera é abundante em esporos de fungos e bolores criptogâmicos, mas com infusórios na forma de mônadas globulares, o Bactérias e vibrios, que são como pequenos bastonetes redondos em suas extremidades e extremamente ativo. As Bacteria mona e especialmente as Bacteria terma são excessivamente numerosas. Esses seres minúsculos são os principais agentes na decomposição da matéria orgânica" (Somerville, Mary. On Molecular and Microscope Science, volume the second, p. 45). Ref. http://www.gutenberg.org/files/55886/55886-h/55886-h.htm Ref. http://www.gutenberg.org/files/57566/57566-h/57566-h.htm Próximo Grupo

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    Saúde e Morte Em 1868, aos 45 anos, durante as pesquisas com o bicho-da-seda, na manhã em que Pasteur deve ir se apresentar em uma sessão na Academia de Ciências, ele se sente mal e tem um formigamento em todo o lado esquerdo do corpo. Em vez de ficar de repouso, segue até o local, acompanhado pela esposa, e retorna após o fim da sessão, a pé, com Balard e Sainte-Claire Deville. Depois do jantar, deita cedo, mas o mal-estar se agrava e ele não consegue mais falar e mexer os membros do lado esquerdo. Os médicos Godélier, Guéneau de Mussy e Andral acompanham sua recuperação. Apesar do AVC, Pasteur continua consciente e lúcido, o que confunde os médicos. Os amigos cientistas de Pasteur acorrem à sua cabeceira: Sainte-Claire Deville, Dumas, Bertin, Gernez, Duclaux, Raulin. Além destes, o imperador e a imperatriz enviam um lacaio encarregado de se informar do seu estado de saúde (Debré, 1995, p. 235). Claude Bernard é um dos primeiros a comparecer à cabeceira de Pasteur para trazer, afetuosamente, seu apoio moral (Debré, 1995, p. 398). Nos dias seguintes, há uma lenta melhora. A fala retorna, e oito dias após começa a ditar uma nota a Gernez para a Academia sobre um procedimento para a prevenção da flacidez. Também dita à Marie Pasteur uma carta direcionada ao imperador de que possivelmente está morrendo com o desgosto de não ter feito o suficiente para honrar o reino (Debré, 1995, p. 235). O primeiro pensamento de Pasteur é para o laboratório que Napoleão III havia prometido mandar construir na Rua Ulm. Da janela da sala de jantar que dá para o jardim da École Normale, ele vigia o canteiro de obras. Os operários desaparecem ao primeiro sinal da doença. Por intermédio do general Favé, Pasteur manda dizer que estão com muita pressa de enterrá-lo. Napoleão III e Victor Duruy se desculpam por tal precipitação, e é dada uma ordem para que a construção seja retomada (Debré, 1995, p. 236). Pasteur perde o uso da mão esquerda a ponto de depender de seus colaboradores para as experiências mais delicadas. Em janeiro de 1869 Pasteur consegue andar novamente e retorna ao sul com alguns dos seus colaboradores para retomar o trabalho com o bicho-da-seda. De sua cadeira ou de sua cama, Pasteur aconselha e orienta seus discípulos. Na primavera, retornam para Pont-Gisquet e a partir de então são organizadas missões para cada um dos alunos, transformados em “apóstolos”: Duclaux e Gernez. Um ano antes da inauguração do Instituto Pasteur, em 23/10/1887 Pasteur sofre um novo AVC seguido de afasia e recupera a fala. Alguns dias depois sofre novo ataque, mais difícil de reabsorver, então sua fala se torna fraca e embaralhada (Debré, 1995, p. 522-523). Em 01/11/1894 quando se preparava, como fazia diariamente para ver os netos, Pasteur é tomado por um terrível mal-estar e desmaia. Só volta a si à noite para pedir que fiquem a seu lado. Durante 3 meses não sai da cama. Seus filhos e netos se instalam no Instituto Pasteur. Organizam turnos para lhe fazer companhia. Em grupos de 2, pasteurianos e membros da família se revezam na cabeceira de Pasteur, noite e dia. Roux e Chantemesse ficam nos turnos da noite. Quando tem algum tempo livre, Metchnikoff o visita, não importa a hora. O mesmo acontece com Grancher. Em 1º de janeiro de 1895, Pasteur recebe todos os seus alunos e colaboradores para exprimir-lhes seus votos de fim de ano. Neste dia, também aparece Alexandre Dumas (filho) para cumprimentá-lo. No Instituto Pasteur, Louis Pasteur passa muitas horas durante a tarde sob os castanheiros conversando em voz baixa com seus colaboradores ou com o fiel amigo desde à infância, Charles Chappuis (Debré, 1995, p. 546-547). Em maio recebe a notícia que a Academia de Ciências de Berlim quer conceder-lhe a medalha da Ordem do Mérito da Prússia pelo imperador Guilherme II, mas sua raiva ainda está presente, pela perda da Alsácia e Lorena em 1870, e recusa a honr a. No dia 13 de junho de 1895, Pasteur deixa o Instituto Pasteur e vai para Villeneuve-l´Etang, para passar a primavera, mas está cada vez mais fraco e não aproveita o parque. Suas forças declinam. Depois de um novo ataque, falece em 28 de setembro de 1895 às 16h40. De acordo com a vontade da família, é sepultado em uma cripta construída no subsolo de seu Instituto (Debré, 1995, p. 547-552). Referências: DEBRÉ, Patrice. Pasteur. São Paulo, SP: Scritta, 1995. PASTEUR VALLERY-RADOT, Louis. Images de la Vie et de l´Œuvre de Pasteur. Paris, França: Flammarion, 1956. Com quase 46 anos Pastuer sofre um AVC que o deixa hemiplégico. Pouco a pouco recupera a fala, mas continua a mancar e perde definitivamente o uso da mão esquerda. Casa em Villeneuve-l´Etang onde Pasteur passa os últimos meses de vida. As janelas do quarto de Pasteur tinham vista para o parque. Um recanto do parque de Villeneuve-l´Etang. Em frente à fonte havia faias roxas sob as quais Pasteur descansava todas as tardes. Quarto de Pasteur, com aparência monacal (monástica), em Villeneuve-l'Etang. Acima da cama foi afixado na parede um desenho de Maurice Leloir representando Pasteur em seu leito de morte. Obséquias Nacionais a Pasteur. Capa do Le Petit Journal de 13 de outubro de 1895. Contra-capa do Le Petit Journal de 13 de outubro de 1895. Cripta no subsolo do Instituto Pasteur. Estátua de Pasteur em Paris. Saguão de entrada da Expo Pasteur no Palais de la Découverte em Paris, 2018. Retorne para a biografia

  • Besançon | Pasteur Brasil

    Besançon Após o retorno da breve passagem por Paris, Pasteur dará continuidade a seus estudos no Collège Royal de Besançon, dos 15 aos 17 anos. A cidade, próxima a Arbois, era conveniente para que o jovem pudesse manter contato com a família. Nesta urbe, Pasteur estuda Filosofia, Letras, Matemática e Ciências. O reservado jovem aproveita os momentos de lazer para realizar suas pinturas em pastel. Pasteur faz novos amigos, dentre os quais Jules Marcou (1824-1898), de quem faz um retrato. Este futuro geólogo participará da exploração científica das Montanhas Rochosas nos Estados Unidos, e lecionará em Harvard. Além de Charles Chappuis e Jules Vercel, Pasteur se tornará também grande amigo de Pierre-Augustin Bertin (1818-1884), sendo este um dos únicos companheiros capazes de divertir o introvertido Louis, se tornando companhia inseparável. Bertin estudará com Pasteur na École Normale Supérieure em Paris e se tornará professor de Física na Faculdade de Estrasburgo. Será quem receberá o cientista na cidade e o apresentará ao reitor da Universidade, o futuro sogro de Pasteur. Em Paris, também ajudará Louis na seleção dos estagiários para o laboratório na Rua Ulm. Pasteur se torna bachelier em Letras em Besançon em 1840, mas para ingressar na École Normale é preciso o baccalauréat em Ciências. Além da preparação para os exames, recebe a proposta de ser professor suplementar, inicialmente sem remuneração. O Sr. Répécaud, provedor deste Collège, fica atento a este aluno, que mesmo não sendo brilhante, sabia como aprender e demonstrava ter um cérebro ordenado e classificador. Louis aceitou o cargo, aos 18 anos. Enfrentou a displicência dos alunos, que não o levavam muito a sério, pela sua pouca idade. Gradativamente, conseguiu que o respeitassem, foi ganhando prática e com o tempo se tornou um dos professores mais queridos do Collège. Futuramente, receberá 300 francos anualmente por este trabalho, o que lhe permitirá pagar por si próprio os seus estudos. Nas ruas de Besançon, além das referências a Pasteur, observa-se também memórias da cidade natal de Victor Hugo (1802-1885), escritor francês eleito membro da Academia Francesa em 1841, na qual Pasteur também ingressará em 1881. Em um manuscrito datado de 07/02/1885, pouco antes da morte do grande poeta, Pasteur escreve “O menino sublime como Chateaubriand o chamou, merece ser chamado de velho sublime. Diante desta longevidade gloriosa, a França dá um espetáculo lindo. Sua aclamação é um grito de patriotismo”. Referências: DEBRÉ, Patrice. Pasteur. São Paulo, SP: Scritta, 1995. GAROZZO, Filippo. Louis Pasteur. Rio de Janeiro, RJ: Três, 1974. https://www.abebooks.com/signed-first-edition/DEDICATED-PASTEUR-VICTOR-HUGO-Examen-critique/19603200427/bd Jules Marcou, amigo de Louis Pasteur no Royal Collège em Besançon e depois na École Normale Supérieure em Paris. Tornou-se geólogo. Pastel realizado por Louis Pasteur em 1842. Jules Marcou torna-se geólogo. Participa da exploração científica das Montanhas Rochosas nos EUA. Ainda jovem, publicou o primeiro Mapa Geológico dos Estados Unidos (1853) e posteriormente o Mapa Geológico da Terra (1861 e 1875), que teve grande sucesso. Torna-se professor na Universidade de Harvard. Pasteur e Marcou correspondem-se até o final da vida. Pierre-Augustin Bertin, amigo desde o Collège Royal de Besançon, onde Pasteur vai estudar aos 17 anos, diplomando-se bacharel em Letras. Companheiro jovial e agradável. Bertin também estudou com Pasteur na École Normale. Torna-se professor de Física na Faculdade de Estrasbusgo. Recebe Pasteur em sua casa, em Estrasburgo em 22/01/1849. Apresenta-o ao reitor da Universidade, Aristide Laurent, que o convida a jantar em sua casa (Sr. Laurent se tornará sogro de Pasteur). Victor Hugo, escritor e membro da Academia Francesa (eleito em 1841). Há relato de que “Louis Pasteur era sem dúvida um grande admirador de Victor Hugo. Em um manuscrito datado de 07/02/1885, pouco antes da morte do grande poeta, Pasteur escreve ´O menino sublime como Chateaubriand o chamou, merece ser chamado de velho sublime. Diante desta longevidade gloriosa, a França dá um espetáculo lindo. Sua aclamação é um grito de patriotismo” (Ref. www.abebooks.com/signed-first-edition/DEDICATED-PASTEUR-VICTOR-HUGO-Examen-critique/19603200427/bd). Continue lendo a biografia

  • Biografia | Pasteur Brasil

    Biografia Resumida Cronologia Biógrafos Da origem simples nas montanhas do Jura às contribuições científicas que marcaram a História da Medicina Dole Cidade natal Arbois Lar por toda a vida Infância e juventude Primeiros amigos e início dos estudos Beneméritos Professores e benfeitores Besançon Estudos e novos amigos Arte Pinturas realizadas até a juventude École Normale Supérieure Ingresso na ENS em Paris Cristalografia Despontar científico Estrasburgo Capital universitária e comercial Casamento Esposa e filhos Academia de Ciências Contatos produtivos Viagem científica Em busca do ácido racêmico Fermentação Vida dos microorganismos Trabalho na ENS Gestão e pesquisas Absorção reflexiva Silêncio olímpico Pasteurização Patente entregue ao público Orçamento da ciência Crítica ao subfinanciamento Gerações ditas espontâneas Teoria dos germes Doenças do Bicho-da-seda Micróbios em seres vivos Doenças Infectocontagiosas Animais e humanos Início da Vacinação Precursores e experimentos Vacinação: Raiva Imunoterapia ativa Pasteurianos Colaboradores multiprofissionais Academia de Medicina Preleções e contestações Academia Francesa "Honra suprema"

  • Contato | Pasteur Brasil

    Contato Esta pesquisa independente encontra-se em contínua construção, expansão e aprimoramento. Entre em contato conosco para enviar contribuições, sugestões de melhorias e correções. Compartilhe suas observações Nome Sobrenome Email Telefone Avalie o conteúdo do site: Excelente Bom Insuficiente O que você mais gostou? Como podemos melhorar? Gostaria de sugerir algo mais? Gostaria de reportar erro? Enviar avaliação Obrigado pelo envio!

  • Estrasburgo | Pasteur Brasil

    Estrasburgo Em 1846 Pasteur obteve a agrégation em Física. Em 1847 defendeu suas teses em Química e Física na Faculdade de Paris e, em 1848, realiza sua primeira comunicação na Academia de Ciências. A pós o doutoramento em Física e Química, Pasteur é nomeado professor secundário de física no Liceu de Dijon, onde atua por pouco tempo. Com a ajuda de Jérôme Balard e Jean-Baptiste Biot, consegue um cargo de professor de química na Faculdade de Estrasburgo. Chega à cidade alsaciana em 22/01/1849, e instala-se na casa do grande amigo Pierre-Augustin Bertin, que exalta as qualidades desta capital universitária e comercial, com numerosas indústrias. Prontamente, Louis Pasteur envia uma carta ao industrial Charles Kestner (1803-1870), para solicitar a gentileza de ceder alguns quilos de ácido racêmico para continuar suas pesquisas sobre a cristalografia. Este industrial fornecerá apoio fundamental para o aprofundamento das pesquisas de Pasteur. No 4º dia em Estrasburgo, o amigo Bertin o apresenta ao reitor da Universidade, Aristide Laurent (1795-1862). Pasteur não era um jovem professor desconhecido, pois seus estudos cristalográficos já haviam lhe rendido reconhecimentos por parte da Academia de Ciências e apoio dos respeitados químicos Biot, Dumas e Balard. Nos domingos à tarde, Laurent realizava reuniões familiares em casa, recebendo professores universitários. Ao visitar a sua residência, Pasteur se sente imediatamente cativado por uma das filhas do reitor, Marie Anne Laurent (1826-1910). A jovem, criada em ambiente intelectual, era educada e séria, com inflexão vocal doce e macia. Ela lhe contou sobre as origens desta que era uma das mais velhas cidades da Europa, mesmo antes da fundação romana. Marie tocou Chopin ao piano e ambos interagiam de modo fluido. No dia seguinte, em uma decisão relâmpago, Pasteur escreve ao pai dizendo-se apaixonado e que faria uma carta respeitosa ao Sr. Laurent com um pedido de casamento à filha do reitor. Pasteur havia completado 26 anos. Após o retorno do pai, despachou a carta ao Sr. Laurent e aguardou ansiosamente pela resposta. Neste ínterim, escreveu às irmãs: “Temo que Marie dê muita importância às primeiras impressões (...) Nada tenho que possa agradar a uma jovem. Mas minhas lembranças me dizem, todavia, que quando as pessoas me conhecem bem, passam a gostar de mim” (Garozzo, 1974, p. 74). Referências: DEBRÉ, Patrice. Pasteur. São Paulo, SP: Scritta, 1995. DUBOS, René. Pasteur e a Ciência Moderna. São Paulo, SP: Edart, 1967. GAROZZO, Filippo. Louis Pasteur. Rio de Janeiro, RJ: Três, 1974. PASTEUR VALLERY-RADOT, Louis. Images de la Vie et de l´ Œ uvre de Pasteur. Paris, França: Flammarion, 1956. PICHOT, André. Louis Pasteur: écrits scientifiques et médicaux. Paris, França: Flammarion, 2012. RICHET, Charles. L´Œuvre de Pasteur. Paris, França: Félix Alcan, 1923. Webgrafia: https://phototheque.pasteur.fr/ Pasteur em 1852 em Estrasburgo. Pasteur defende duas teses em 1847. A tese de Química trata sobre a capacidade de saturação do ácido arsenioso; a de Física sobre a capacidade das soluções de desviar o plano de polarização de uma onda luminosa que os atravessa (poder rotatório). Teses de Física e Química. Primeiros trabalhos de envergadura de Pasteur expostos na Academia de Ciências. Graças aos experimentos sobre o poder rotatório das soluções e sobre os cristais, Louis Pasteur mostra que os mesmos átomos podem se organizar espacialmente de diversas maneiras, formando assim substâncias de propriedades distintas. "Pesquisa sobre as propriedades específicas de dois ácidos que compõem o ácido racêmico por ML Pasteur." Annals of Chemistry and Physics, 3rd series. (Janeiro de 1850). Charles Kestner, industrial alsaciano que produziu acidentalmente o ácido tartárico. Esta segunda forma de ácido tartárico foi descoberta em 1819 no vinho por esse industrial da Alsácia. Gay-Lussac visitou a sua fábrica em 1826 e recolheu amostra e depois deu o nome de ácido racêmico. Universidade de Estrasburgo. Marie Pasteur, nascida Laurent (1826-1910), por volta de 1854. Desenhado por sua prima Adèle Laurent. Exibido no museu Pasteur, quarto de Madame Pasteur. Continue lendo a biografia

  • Leituras Iniciais | Pasteur Brasil

    Voltar para os Grupos Leituras Iniciais François-Xavier-Joseph Droz 1773-1850 Filósofo e historiador francês. Membro da Academia Francesa (eleito em 1824). Professor na Escola Central de Besançon (1797). Droz era escritor moralista do Franco-Condado, mais especificamente da cidade de Besançon, na França. Quando jovem, Pasteur leu a obra “Ensaio sobre a Arte de ser Feliz”. A vaidade, segundo ele, era o sentimento mais temível, o pai de todos os pecados. “Nunca li nada mais sábio, mais moral e mais virtuoso. Experimenta-se, lendo, um encanto irresistível que penetra na alma e a inflama com os mais sublimes e generosos sentimentos” (Debré, 1995, p. 26; Viñas, 1991, p. 40; Garozzo, 1974, p. 48). Ref. https://data.bnf.fr/en/12510964/joseph_droz/ Silvio Pellico 1789-1854 Pellico foi escritor e dramaturgo italiano, que também viveu em Lyon, cidade na França. Pasteur leu, na juventude, a obra “Minhas prisões”, a qual retrata as experiências do autor como prisioneiro, momento em que se converteu ao catolicismo, a fim de demonstrar como a religião é conforto em momentos de desgraça. Pasteur recomenda esta leitura também às suas irmãs. “Gostaria que elas lessem essa obra interessante em que se respira, a cada página, um perfume religioso que eleva e enobrece a alma” (Debré, 1995, p. 26; Viñas, 1991, p. 40; Garozzo, 1974, p. 48 ). Ref. https://data.bnf.fr/en/12059660/silvio_pellico/ Xavier Boniface de Saintine 1798-1864 Romancista, dramaturgo e poeta francês. Suas peças de teatro são assinadas "Xavier". Foi também fotógrafo amador. Sua o bra "Picciola" foi recomendada pela Academia Francesa, sendo considerada um clássico da literatura. Neste livro, o autor aborda um prisioneiro (por conspirar contra Napoleão) que descobre uma planta crescendo entre duas pedras no pavimento de sua cela. A planta é a imagem da força da natureza e da persistência, e se tornará símbolo de vida e amor. Ao lê-la o jovem Pasteur afirma: “Livro muito bonito, muito útil e muito interessante” (Debré, 1995, p. 40). Ref. https://data.bnf.fr/fr/12139654/x_-b__saintine/ Alphonse Marie Louis de Prat de Lamartine 1790-1869 Literato, orador e político francês. Membro da Académie Française (eleito em 1829). Suas obras influenciaram o Romantismo na França. No livro “Meditações”, lida por Pasteur, o autor escreveu inspirado num breve amor cuja a amada morreu prematuramente (Debré, 1995, p. 40). Ref. https://data.bnf.fr/en/11910800/alphonse_de_lamartine/ Próximo Grupo

  • Personalidades | Pasteur Brasil

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  • Jubileu: 70 Anos | Pasteur Brasil

    Jubileu: 70 Anos No início de 1892 a saúde de Pasteur deteriora bruscamente, e ele não sai do quarto. Em maio deste ano é formado na Dinamarca um comitê que anuncia a intenção de festejar os 70 anos do cientista e abre uma subscrição nacional para conseguir fundos para enviar uma medalha comemorativa. O movimento se estende à Noruega, Suécia. Na França, a Academia de Ciências forma um comitê e Joseph Grancher é nomeado secretário. O reitor da Academia de Paris abre as portas do grande anfiteatro da Sorbonne. 4.000 convites são distribuídos. A cerimônia acontece em 27/12, dia do aniversário de Pasteur. Da França, comparecem os Membros do Instituto Pasteur (pasteurianos), professores de faculdades, delegados das academias, representantes de sociedades científicas (francesas e estrangeiras), delegações da École Normale Supérieure, da École Polytechnique, da École Central, da École Vétérinaire, bem como estudantes de Medicina e Farmácia. Pasteur entra pelo braço do Presidente da República, Sadi Carnot. Os dois usam a grã-cruz da Legião de Honra. Discursos e homenagens são feitos de todos os departamentos da França, de todos os países da Europa e vários países do mundo. Falam em nome de presidentes, prefeitos, acadêmicos. Estão presentes representantes da Suécia, Turquia, Alemanha, Itália, Áustria-Hungria, Bélgica, Inglaterra, entre outros. Pasteur se levanta para abraçar Lister. Émille Gallé fabrica uma taça única para “cristalizar o pensamento” de Pasteur. Este vitralista encontrou um meio de incluir micróbios na transparência do cristal. Jean-Baptiste, filho de Pasteur, é quem lê o discurso (assim como na Inauguração do Instituto Pasteur). As palavras são dirigidas aos jovens para não se deixarem dominar pelo “ceticismo difamante e estéril” e para viverem na “paz serena dos laboratórios e bibliotecas”. Prossegue aconselhando “Digam a vocês mesmos: o que fiz pela minha instrução? Depois, à medida que forem avançando: o que fiz pelo meu país? Até o momento em que, talvez, tenham essa imensa felicidade de pensar que contribuíram alguma coisa para o progresso e o bem da humanidade”. Os últimos a falar são os habitantes de Dole (cidade natal de Pasteur). Durante esta homenagem, Pasteur mantém a mão no rosto para disfarçar a emoção. Referências: DEBRÉ, Patrice. Pasteur. São Paulo, SP: Scritta, 1995. Jubileu de Pasteur na Sorbonne. Jornal da época do Jubileu. O filho de Pasteur, Jean-Baptiste, é quem lê o discurso de Louis Pasteur, assim como o fez na inauguração do Instituto Pasteur, devido às sequelas dos AVCs do pai. Sadi Carnot, presidente da República da França, acompanha Pasteur devido às sequelas dos AVCs. Joseph Lister, cirurgião inglês, saúda Pasteur. Gallé fabrica uma taça única para “cristalizar o pensamento” de Pasteur. Este vitralista encontrou um meio de incluir micróbios na transparência do cristal. Continue lendo a biografia

  • Academia Francesa | Pasteur Brasil

    Voltar para os Grupos Academia Francesa Ernest Legouvé 1807-1903 Dramaturgo, romancista, poeta e ensaísta francês. Membro da Académie française (eleito em 1855). Era filho do Acadêmico Gabriel-Marie Legouvé, falecido em 1812; ele obteve o prêmio de poesia na Academia em 1827 com a descoberta da impressão. Em 1847, ele foi encarregado de um curso gratuito no College de France, deu inúmeras palestras, escreveu poemas, brochuras sobre as mulheres, a família, leitura, esgrima, teatro. Como dramaturgo, seus melhores trabalhos são aqueles que fez em colaboração com Scribe: Adrienne Lecouvreur e Bataille de Dames. Em 1881, foi nomeado diretor de estudos da École normale de Sèvres e inspetor geral da educação pública. Quando se trata de recolher a sucessão de Jacques-François Ancelot, Emile Augier desapareceu antes Ernest Legouvé que foi eleito em 1 de março de 1855 contra François Ponsard: a Revue des Deux Mondes criticou a eleição. Foi recebido em 28 de fevereiro de 1856 por Jean-Pierre Flourens e em seu discurso de recepção elogiou a colaboração. Ernest Legouvé havia estabelecido, em 1869, o costume de discutir em reunião especial os títulos acadêmicos dos candidatos a poltrona; em 1896, requereu, sem o obter, o restabelecimento deste uso, que fora extinto em 1880 por proposta de Alexandre Dumas e Nisard. Ele era diretor e reitor da Academia quando o czar Nicolau II a visitou em 1896. A candidatura de Pasteur na Academia Francesa é apresentada por Ernest Legouvé, dramaturgo de sucesso, e tio avô de René Vallery-Radot, seu genro. Legouvé prepara o terreno e se encarrega de desencorajar os adversários (Debré, 1995, p. 419). Ref. https://data.bnf.fr/en/12505094/ernest_legouve/ Ref. http://www.academie-francaise.fr/les-immortels/ernest-legouve Camille Doucet 1812-1895 Autor e poeta dramático francês. Advogado e escriturário. Secretário do Barão Fain no gabinete do Rei Louis-Philippe. Diretor Geral da Administração Teatral (em 1866). Membro da Académie Française (eleito em 1865), então secretário perpétuo (nomeado em 1876). Grande oficial da Legião de Honra (1891). Escritor e poeta dramático, foi assíduo do salão da princesa Mathilde e diretor de administração teatral do Ministério da Casa do Imperador, quando foi um dos doze candidatos à sucessão de Escriba; foi Octave Feuillet quem foi eleito; em 14 de abril de 1864, concorreu com Joseph Autran para suceder Alfred de Vigny; onze votações ocorreram sem resultado, a eleição foi adiada para o ano seguinte. Desta vez, Camille Doucet tinha Jules Janin como competidor; a aliança de governos e clérigos que queriam descartar este último garantiu a eleição de Camille Doucet, eleito em 6 de abril de 1865 para substituir Alfred de Vigny, e recebido por Jules Sandeau em 22 de fevereiro de 1866. Com a morte de Patin, em 1876, ele foi nomeado secretário perpétuo. Ele era um Grande Oficial da Legião de Honra. Ele fazia parte da Comissão de Dicionário. Pasteur envia ao secretário vitalício da Academia Francesa, Camille Doucet, sua candidatura oficial (Debré, 1995, p. 419). Ref. https://data.bnf.fr/en/12466429/camille_doucet/ Ref. http://www.academie-francaise.fr/les-immortels/camille-doucet?fauteuil=32&election=06-04-1865 Jean-Baptiste-André Dumas 1800-1884 *Ver microbiografia de Jean-Baptiste Dumas no grupo Primeiras Influências Científicas. Depois da morte de Claude Bernard, só resta o amigo Jean-Baptiste Dumas para representar os cientistas nesta Academia (Debré, 1995, p. 420). Pasteur consulta Jean-Baptiste Dumas e Désiré Nisard, que revisam os manuscritos do discurso. Eles foram escolhidos por Pasteur para serem seus padrinhos acadêmicos no dia da sessão solene na Academia Francesa (Vallery-Radot, 1951, p. 316). Claude Bernard 1813-1878 *Ver microbiografia de Claude Bernard no grupo Fermentação. Depois da morte de Claude Bernard, só resta o amigo Jean-Baptiste Dumas para representar os cientistas nesta Academia (Debré, 1995, p. 420). Charles-Augustin Sainte-Beuve 1804-1869 Romancista francês. Poeta. Crítico. Membro da Académie Française (eleito em 1844). Curador da Biblioteca Mazarina (1840-1848). Professor na Escola Normal (1858-1861). Senador (em 1865). Frequentou o salão de Charles Nodier no Arsenal, fez parte do primeiro "Cenáculo" de Victor Hugo com quem mais tarde brigou, foi amigo de saint-simonianos e místicos, de Pierre Leroux, de Lamennais e de Lacordaire. Seus poemas apareceram sob o pseudônimo de Joseph Delorme em 1829; seu primeiro trabalho, o Tableau historique et critique de la Poésie française au XVIe siècle, publicado no ano anterior, ainda está sendo consultado com frutas, assim como sua Histoire de Port-Royal; sua Crítica Literária e Retratos, 5 volumes publicados de 1832 a 1839, seu Lundi Causeries e seu Nouveaux Lundis, formam um monumento mais notável da crítica literária; nestas duas últimas obras, muitas vezes lida com o presente e também com o passado da Academia, julgando os autores e as obras com grande autoridade, mas sem dúvida trazendo um pouco de parcialidade nas escolhas contemporâneas; pode-se, no entanto, considerá-lo um dos melhores historiadores da Academia, se agruparmos em uma obra especial tudo o que publicou nela ou na ocasião. Sainte-Beuve escreveu um romance, Volupté, e contribuiu para o Globe, Revue de Paris, Revue des Deux-Mondes, Constitutionnel, Moniteur; foi, durante quatro anos, professor da Escola Normal, professor de poesia latina no College de France, curador da Biblioteca Mazarina, membro do Senado Imperial. Candidato à Academia, seu concorrente foi Jean Vatout, e, após 7 votações, nenhuma delas tendo obtido a maioria, a eleição foi adiada para outra data. Ele foi eleito em 14 de março de 1844 para substituir Casimir Delavigne; Victor Hugo que, ao que consta, votou onze vezes contra ele, o recebeu em 27 de fevereiro de 1845 e, em sua resposta, esqueceu-se de elogiar o agraciado. A inimizade do grande poeta foi atribuída a motivos pessoais que, apesar da publicidade que lhes foi dada por Alphonse Karr e pelas polémicas recentes, preferimos ignorar. Ele fazia parte da Comissão de Dicionário. No Segundo Império, Sainte-Beuve, que conhecia o salão da princesa Mathilde, era na Academia o líder do partido governamental e anticlerical; desempenhou um papel importante, mas geralmente malsucedido, nas eleições; ele lutou ardentemente o bispo Dupanloup, Victor de Laprade, o padre Lacordaire, que foram eleitos, e não conseguiu nomear nem Théophile Gautier nem Charles Baudelaire; ele conseguiu, no entanto, nas eleições de Émile Augier, de Champagny e Camille Doucet, aprovar candidatos que eram agradáveis ou menos hostis ao imperador. Certas escolhas feitas pela Academia irritavam-no a tal ponto que em 1856 retomou a ideia anteriormente avançada pelo Evento de Victor Hugo de uma Academia de sufrágio universal (cf. nota 376), e em 1862 solicitou no Constitutionnel que a Academia foi dividido em oito seções, cada uma representando um gênero de literatura. Essa proposta, aprovada pelo Século e pelo Parecer Nacional, e contestada pela Time, não foi aceita. O centenário de Sainte-Beuve foi celebrado em 23 de dezembro de 1904. Ele mesmo escreveu sua biografia (Nouveaux Lundis, XIII). Charles-Augustin Sainte-Beuve solicita a Pasteur sua candidatura na Academia Francesa. Conquanto suas opiniões, em política e religião, sejam opostas às de Pasteur, ele admira o cientista. E a recíproca é verdadeira (Debré, 1995, p. 143, 152, 154-159). Ref. https://data.bnf.fr/en/11923412/charles-augustin_sainte-beuve/ Ref. http://www.academie-francaise.fr/les-immortels/charles-augustin-sainte-beuve?fauteuil=28&election=14-03-1844 Alexandre Dumas (filho) 1824-1895 Romancista e dramaturgo francês. Membro da Academia Francesa (eleito em 1874). Escritor e romancista dramático, publicou seu primeiro romance, La Dame aux Camélias , em 1848, e teve sua primeira peça, Diane de Lys, encenada em 1851. Seus principais sucessos teatrais são: La Dame aux Camélias , 1852; Le Demi-Monde , 1855, Le Fils naturel, 1858, Les Idées de Madame Aubray , 1867, Princess Georges , 1871, L'Etrangère , 1876; ele também publicou uma série de brochuras sobre divórcio, a busca pela paternidade, etc. Foi eleito em 29 de janeiro de 1874 para substituir Pierre-Antoine Lebrun, por 22 votos contra 11 votos atribuídos a vários concorrentes: Victor Hugo, ausente da Academia desde 1851, voltou a votar em Alexandre Dumas fils; ele foi recebido em 11 de fevereiro de 1875 pelo conde d'Haussonville, cuja resposta foi imbuída de cortês ironia. Alexandre Dumas fils fez um discurso notável em 1877 sobre os prêmios à virtude. Alexandre Dumas (filho) agradece a Pasteur por “querer ser um dos nossos” (Vallery-Radot, 1951, p. 313). Em 1º de janeiro de 1895 (ano da morte de ambos), Pasteur recebe todos os seus alunos e colaboradores para exprimir-lhes seus votos de fim de ano. Neste dia, também aparece Alexandre Dumas (filho), colega da Academia Francesa, para cumprimentá-lo (Debré, 1995, p. 546). Ref. https://data.bnf.fr/en/11901062/alexandre_dumas/ Ref. http://www.academie-francaise.fr/les-immortels/alexandre-dumas-fils?fauteuil=2&election=29-01-1874 Jean-Marie-Napoléon-Désiré Nisard 1806-1888 Crítico acadêmico e literato francês. Membro da Académie Française (eleito em 1850). Deputado (em 1842) e depois senador (em 1867). - Publicou a "Coleção de autores latinos com tradução francesa" com muitos colaboradores, incluindo seus irmãos: Nisard, Auguste (1809-1892) e Nisard, Charles (1808-1889). Crítico, contribuiu para o Journal des Débats, o National, a Revue de Paris e a Revue des Deux Mondes; ele foi professor de eloqüência latina no College de France em 1833, depois de eloqüência francesa. Seu curso deu origem a distúrbios seguidos de um julgamento sensacional na polícia correcional. Deputado em 1842, foi senador em 1867; foi diretor da Escola Normal e membro da Académie des Inscriptions. Oponente apaixonado dos românticos, ataca Victor Hugo em 1836, também quando foi eleito para a Academia a 28 de novembro de 1850 para substituir o Abade de Féletz, a sua eleição foi ainda mais fortemente criticada pela imprensa literária e romântica. tinha sido preferido a Alfred de Musset. O jornal de Victor Hugo, L'Événement, gritou escândalo e propôs que os acadêmicos fossem eleitos pela Société des Gens de Lettres e pela Société des Auteurs dramatiques. Ele foi recebido por Saint-Marc-Girardin em 22 de maio de 1851; Pertenceu ao partido imperialista, recebeu Alfred de Musset, Victor de Broglie, Ponsard e Cuvillier Fleury e fez parte da Comissão de Dicionário. Pasteur consulta Jean-Baptiste Dumas e Désiré Nisard, que revisam os manuscritos do discurso . Eles foram escolhidos por Pasteur para serem seus padrinhos acadêmicos no dia da sessão solene na Academia Francesa (Vallery-Radot, 1951, p. 316). Ref. https://data.bnf.fr/en/12052360/desire_nisard/ Ref. http://www.academie-francaise.fr/les-immortels/desire-nisard?fauteuil=39&election=28-11-1850 Maximilien-Paul-Émile Littré 1801-1881 *Ver microbiografia de Émile Littré no grupo Academia de Medicina. Pasteur é admitido na Academia Francesa em 08/12/1881, pouco antes de completar 60 anos, sucedendo Émile Littré (Debré, 1995, p. 392). Quando Littré era vivo, Pasteur o presenteou com a obra escrita por ele em 1879 “Exame crítico de um escrito póstumo de Claude Bernard sobre a fermentação”. O livro contém uma dedicatória de Pasteur a Émile Littré: “ao senhor Littré, da Academia Francesa, homenagem de profundo respeito. L. Pasteur”. Pasteur e Littré se respeitam, mas existem entre eles diferenças: Littré é republicano, franco-maçon e positivista. Para Pasteur, os positivistas não entenderam o sentido do método científico, e afirma “Para julgar o valor do positivismo, meu primeiro pensamento foi procurar nele a invenção. Não achei. Como não me oferece nenhuma ideia nova, o positivismo me deixa reservado e desconfiado” (Debré, 1995, p. 413). As profundas razões que levam Pasteur a se opor à filosofia positivista são mais específicas, por exemplo, o positivismo rejeita o uso do microscópio, e separa a química da biologia, por exemplo. Entretanto, é a questão da existência de Deus, que Pasteur chama de infinito, que o afasta do positivismo. Pasteur diz: “aquele que proclama a existência do infinito reúne mais sobrenatural nessa afirmação do que o existente em todos os milagres de todas as religiões. (...) Vejo em toda a parte a inevitável expressão da noção do infinito no mundo. A ideia de Deus é uma forma da ideia do infinito” (Debré, 1995, p. 414). Ao ingressar na Academia, a preocupação de Pasteur passa a ser o discurso tradicional de sucessão, no qual deve elogiar o seu predecessor. Além do desacordo quanto ao positivismo, a antipatia de Pasteur deve-se a um desacordo político, pois Littré foi um dos primeiros a pedir a perda do trono de Napoleão III. Um longo espaço de tempo vai separar a eleição da recepção: mais de 4 meses. Pasteur passa todo o inverno a trabalhar nisso. À noite, se isola e tenta polir as frases. Contudo, não quer deixar de ser justo (em sua visão): o positivismo lhe parece um erro perigoso que é preciso combater, mas nada o impede de reconhecer as qualidades pessoais de Littré e o valor de seus trabalhos. Então, vai até a casa de campo onde vive a viúva e a filha de Littré. Lá Pasteur se sente comovido pela simplicidade com a qual Littré vivia, cujo trabalho, na intimidade da vida em família era sua verdadeira felicidade (Vallery-Radot, 1951, p. 313). Percorrendo a casa e o pequeno jardim onde Littré cultivava seus legumes e colhia frutas, Pasteur tenta compreendê-lo, mas considera um erro que o positivismo não tinha em conta a noção do infinito (Vallery-Radot, 1951, p. 315). Pasteur consulta Jean-Baptiste Dumas e Désiré Nisard, que revisam seus manuscritos. Eles foram escolhidos por Pasteur para serem seus padrinhos acadêmicos no dia da sessão solene na Academia Francesa (Vallery-Radot, 1951, p. 316). Em 27 de abril de 1882 Pasteur entra na Academia Francesa acompanhado dos dois padrinhos (Dumas e Nisard), com um estilo enérgico e físico robusto (como descreve um jornalista). Além dos vários membros da Academia e de toda a família de Pasteur, está presente também a princesa Matilde, que veio aplaudi-lo. Na época, alguns jornalistas destacam que neste mesmo dia, Charles Darwin, que havia falecido em 19 de abril, é enterrado com grande pompa na abadia de Westminster. Cabe lembrar que foi Littré quem popularizou na França as teorias sobre a evolução das espécies. Pasteur discursa com uma homenagem a Littré, mas também com a confissão quase imediata de um distanciamento filosófico. Pasteur mostra, em sua visão, o erro do positivismo ao querer suprimir a ideia de infinito (Vallery-Radot, 1951, p. 319). Também critica a pretensão positivista de encontrar um fundamento científico na política e sociologia devido ao grande número de fatores que concorrem para a solução de questões que elas levantam, e diz “nesse lugar onde as paixões humanas intervêm, o campo do imprevisto é imenso” (Debré, 1995, p. 423). Ref. https://www.abebooks.com/signed-first-edition/DEDICATED-PASTEUR-VICTOR-HUGO-Examen-critique/19603200427/bd Joseph Ernest Renan 1823-1892 Filólogo, filósofo, escritor e historiador francês. Professor de hebraico no Collège de France (de 1862, depois 1870-1883), depois administrador (de 1883). Membro da Académie des Inscriptions et belles-lettres (eleito em 1856), e da Académie française (eleito em 1879). Ernest Renan era filólogo bem versado nas línguas semíticas, depois de ter abandonado o estado eclesiástico, foi duas vezes laureado pelo Instituto; Professor de hebraico no College de France em 1862, publicou em 1863 a Vida de Jesus , que é sua obra principal e que suscitou controvérsias extraordinárias; incríveis quantidades de ataques ou defesas dessa obra apareceram na França e no exterior; o papa o chamou de blasfemador europeu, manifestações hostis ocorreram no Collège de France, o que levou à suspensão de seu curso. O governo imperial ofereceu-lhe como compensação a administração da Biblioteca Nacional, que ele recusou. Seu nome foi pronunciado para uma poltrona na Academia, mas o bispo Dupanloup associou o nome de Ernest Renan e Taine ao de Littré, por quem ele lutou com paixão. Após a guerra de 1870, as ideias do mundo governamental mudaram, Ernest Renan foi reintegrado em sua cadeira em 1870 e nomeado pelo administrador eleitoral do Colégio da França em 1883, onde foi reeleito a cada três anos. Membro da Académie des Inscriptions desde 1856, foi eleito para a Académie Française em 13 de junho de 1878 para substituir Claude Bernard, e recebido em 3 de abril de 1879 por Alfred Mézières. Seu discurso de recepção produziu uma forte emoção na Alemanha que Ernest Renan teve que acalmar ao publicar uma carta supostamente endereçada a um amigo na Alemanha. O ódio do partido religioso contra Renan nunca se desarmou; O marechal Mac-Mahon recusou-se a nomeá-lo oficial da Legião de Honra; Renan obteve esta patente apenas em 1880, ele morreu Grande Oficial da Legião de Honra no College de France em 2 de outubro de 1892; seu funeral aconteceu às custas do estado. Onze anos após sua morte, uma estátua foi erguida para ele em Tréguier, seu país natal; a inauguração deu origem a tais manifestações que o governo que as havia planejado teve que tomar medidas policiais importantes para evitar tumultos (13 de setembro de 1903). Ernest Renan deixou a História das origens do Cristianismo , 8 volumes, a História do povo de Israel , 5 volumes, Estudos de História Religiosa , Dramas Filosóficos , traduções e várias outras obras. A história comparada das línguas semíticas . Recebeu Claretie e fez parte da Comissão de Dicionário. Três novas segundas-feiras, incluindo uma pela vida de Jesus. O diretor da Academia Francesa em exercício, Ernest Renan (autor de Vida de Jesus), recebe Pasteur na Academia Francesa e profere um discurso após o cientista A obra e a personalidade de Renan foi descrita como situada na junção do espiritualismo com o positivismo. Convertido ao positivismo, torna-se o porta voz do ceticismo, embora continue a se dizer “católico fervoroso”. Em seu discurso, Renan diz que “na ordem intelectual também existem sentidos diversos, oposições aparentes que não excluem um fundo de similitude” (Debré, 1995, p. 424). Segue parte da resposta de Renan ao discurso de Pasteur: "Sua vida austera, inteiramente devotada à pesquisa altruísta, é a melhor resposta àqueles que consideram nosso século privado dos grandes dons da alma. Sua diligência meticulosa não queria conhecer distrações nem descanso. Recebam a recompensa pelo respeito que vos rodeia, por esta simpatia cujas marcas hoje tão numerosas se produzem ao vosso redor e, sobretudo, pela alegria de ter cumprido bem a vossa tarefa, de teres lugar na primeira fila". Ref. https://data.bnf.fr/en/11921486/ernest_renan/ Ref. http://www.academie-francaise.fr/les-immortels/ernest-renan?fauteuil=29&election=13-06-1878 Ref. http://www.academie-francaise.fr/reponse-au-discours-de-reception-de-louis-pasteur Victor-Marie Hugo 1823-1892 Escritor francês. Membro da Académie française (eleito em 1841). Poeta precoce, concorreu ao Prêmio de Poesia da Academia aos 15 anos; a Academia acreditava que o jovem poeta ria dela ao dar essa idade e lhe deu apenas uma menção; Prémio dos Jogos Florais de Toulouse em 1819 e 1820, foi nomeado Mestre dos Jogos Florais. Ele publicou o primeiro volume de Odes et Ballades em 1822 e o segundo em 1826; entre esses dois volumes apareceram os dois primeiros romances, Han d'Islande em 1823 e Bug Jargal em 1825, e o Cenáculo foi fundado. O Prefácio de Cromwell em 1827 fez de Victor Hugo o líder da nova escola romântica; Les Orientales apareceu em 1828. Luís XVIII havia aposentado o jovem poeta, e a censura tendo banido Marion Delorme, o primeiro drama escrito para o palco, Carlos X queria compensá-lo dobrando o valor de sua pensão, mas Victor Hugo recusou. Em seguida, escreveu Hernani, cuja primeira apresentação no Théâtre-Français, em 26 de fevereiro de 1830, foi uma batalha entre as duas partes literárias e um triunfo dos românticos. Le Roi Amuse, tocado em 22 de novembro de 1832, foi banido no dia seguinte; um julgamento foi realizado no Tribunal de Comércio e o autor apresentou um magnífico apelo pela liberdade do teatro. Um após o outro, Victor Hugo publicou poemas, um romance admirável e encenou dramas: Notre-Dame de Paris, sua obra-prima em prosa, em 1831, o Feuilles d'automne, mesmo ano, Lucrèce Borgia e Marie Tudor, 1833, Angelo et les Chants du Crépuscule, 1835, les Voix interiors, 1837, Ruy Blas, 1838, les Rayons et les Ombres, 1840, le Rhin, 1842, les Burgraves, 1843. A trágica morte de sua filha Léopoldine, afogada em Villequier com Charles Vacquerie, a quem ela acabara de se casar, mergulhou o poeta em dores profundas e o deixou mudo por vários anos. Nomeado par da França em 15 de abril de 1845, foi capturado pela política: deputado à Assembleia Constituinte em 4 de junho de 1848, e reeleito à Assembleia Legislativa, votou com a direita na primeira assembleia e com a extrema esquerda na segunda, lutou com ardor apaixonado o príncipe-presidente e organizou a resistência contra o golpe de estado de 2 de dezembro. Durante esses cinco anos, ele fez muitos discursos que foram reunidos no primeiro volume de Atos e Palavras, Antes do Exílio; durante os últimos dois anos desse período, ele fundou e dirigiu The Event, que, após processo e condenação, se tornou The Event; ele defendeu suas idéias políticas e literárias lá e muitas vezes lidou com os atos da Academia. Proscrito em 1851, refugiou-se em Jersey, de onde teve de partir em 1855 para Guernsey, onde permaneceu quinze anos. Ele publicou em Bruxelas Napoléon le Petit em 1852 e os Châtiments em 1853, em Paris as Contemplações em 1856, o Légende des Siècles em 1859, que foi concluído mais tarde, Les Misérables em 1862 que teve um grande impacto, os Chansons des Rues e des Bois em 1865, Les Travailleurs de la Mer em 1866, L'Homme qui rit em 1869. Nesse mesmo ano, ele contribuiu para o novo jornal que seus filhos fundaram com Auguste Vacquerie e Paul Meurice, Le Recall. Os desastres da guerra de 1870 e a queda do Império trouxeram Victor Hugo de volta a Paris, onde encontrou uma popularidade que continuou a crescer até sua morte. Deputado à Assembleia Nacional, então senador pelo Sena, interveio frequentemente por meio de cartas e discursos nas lutas políticas dos primeiros anos da Terceira República. Ao mesmo tempo, ele continuou a publicar suas obras-primas: O Ano Terrível apareceu em 1872, Noventa e três em 1874, A História de um Crime e a Arte de Ser Avô em 1877, então a nova série da Lenda dos Séculos e os Quatro Ventos do Espírito; a morte não interrompeu este desabrochar extraordinário: bastariam as suas obras póstumas para imortalizar um poeta. Victor Hugo fez campanha pela candidatura acadêmica de Lamartine em 1825; frequentou o salão de Charles Nodier e criou o Cenáculo. Candidato à Academia desde 1836, foi espancado por Dupaty, Mignet e Flourens. Toda a energia e toda a fúria dos clássicos concentraram-se no nome de Victor Hugo, reconhecido por todos como o verdadeiro líder da escola romântica; ele foi finalmente eleito em 7 de janeiro de 1841 por 17 votos de 32 eleitores, substituindo Népomucène Lemercier e recebido em 3 de junho pelo conde de Salvandy. Esta vitória, dolorosamente obtida, consagra, no entanto, o triunfo do romantismo. Victor Hugo apoiou a candidatura de Alfred de Vigny, Balzac, Alexandre Dumas, Alfred de Musset, de Béranger; recebeu Saint-Marc-Girardin e Sainte-Beuve. Alfred de Vigny, tendo feito inimigos na Academia, foi quase colocado em quarentena; Victor Hugo deu-lhe provas de simpatia e estima ao recusar-se a ser diretor, enquanto durou esse ostracismo. Insatisfeito com algumas das escolhas feitas pela Academia, o jornal de Victor Hugo, L'Événement, frequentemente atacava a Companhia e, após a eleição de Nisard em 1850, ele exigiu que as eleições para acadêmicos fossem feitas pela Society. Des Gens de Lettres e o Sociedade de Autores Dramáticos. A primeira visita à Academia após o regresso do exílio foi para dar voz a Alexandre Dumas fils, “não tendo podido votar no pai”, disse. Ele votou em Jules Simon, que foi eleito, e em Leconte de Lisle, que foi nomeado apenas para substituí-lo. Nos últimos anos de sua vida e após sua morte, grandes homenagens foram prestadas a ele, tanto pelo povo como pelo mundo literário e pelo poder público. O quinquagésimo aniversário de Hernani foi festejado com esplendor na Comédie Française; uma grande manifestação foi organizada por ocasião da entrada do poeta em seus oitenta anos, em 26 de fevereiro de 1881. Por ocasião de sua morte, a igreja de Sainte-Geneviève (Panthéon) foi abandonada e devolvida ao túmulo de grande homens; seu funeral nacional aconteceu em meio a uma imensa multidão de pessoas, com todas as honras civis e militares que o governo poderia lhe render; seu corpo descansou por três dias sob o Arco do Triunfo, guardado à noite por couraceiros carregando tochas. O centenário de seu nascimento foi celebrado brilhantemente; incluiu entre outras cerimônias a inauguração do monumento elevado à sua glória e a inauguração do Museu Victor-Hugo instalado na casa da Place des Vosges onde o poeta havia escrito obras-primas imortais, enquanto ela era chamada de Place Royale. Ele legou seus manuscritos e desenhos à Biblioteca Nacional. Pasteur, na época da candidatura à Academia Francesa, parece não duvidar da própria eleição, quaisquer que sejam os outros candidatos. Vários nomes são citados para ocupar a vaga, a exemplo de Ferdinand de Lesseps (canal de Suez), o poeta Sully Prudhomme (que será em 1901 o primeiro laureado do prêmio Nobel de Literatura), Paul de Saint-Victor (jornalista brilhante patrocinado / apoiado por Victor Hugo) e Victor Cherbuliez (romancista) (Debré, 1995, p. 419-420). Em 27 de abril de 1882, Pasteur vai à cúpula. Nem todos os 40 membros estão presentes. Victor Hugo, doente, manda se desculpar pela ausência. No entanto, há relato de que “Louis Pasteur era sem dúvida um grande admirador de Victor Hugo. Em um manuscrito datado de 07/02/1885, pouco antes da morte do grande poeta, Pasteur escreve ´O menino sublime como Chateaubriand o chamou, merece ser chamado de velho sublime. Diante desta longevidade gloriosa, a França dá um espetáculo lindo. Sua aclamação é um grito de patriotismo”. Antes da eleição, Pasteur havia se apresentado a Victor Hugo, e este respondeu resmungando “O que o senhor diria se eu pretendesse ser eleito para a Academia de Ciências?” (Debré, 1995, p. 420). Ref. https://data.bnf.fr/en/11907966/victor_hugo/ Ref. http://www.academie-francaise.fr/les-immortels/victor-hugo?fauteuil=14&election=07-01-1841 Ref. https://www.abebooks.com/signed-first-edition/DEDICATED-PASTEUR-VICTOR-HUGO-Examen-critique/19603200427/bd Próximo Grupo Em construção

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